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Urban Jungle

pensamentos, divagações e tangas da selva urbana

pensamentos, divagações e tangas da selva urbana

Urban Jungle

30
Out05

Parabéns Loiraça Platinada!

Cereza

Ora cá temos mais um aniversáriooooo... Imaginem de quem? Da loiraça mais bonita do blog!!!! MAJOCAAAAAAAAAA PARABÉNSSSSSSSSSSSSSSS minha kida!!!!!!!!!!!! Para festejar este dia das bruxinhas e da Majoca... fica aqui um texto, tipico dela!
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Momentos emocionantes:


As coisas que me surge na mente…partilhar com vocês…um momento emocionante: A IDA AO GINÁSIO DE UMA COTA VAIDOSA.
Digamos que sou muito vaidosa, certíssima!


Então 1º passo, tirar uns quilitos. Claro que ajudou não ter férias e umas certas mudanças (para melhor espero).
Ansiosamente amei minha balança, diariamente. Finalmente ela correspondeu ao meu sentimento….uns quilitos foram-se!


Mas depois veio o pensamento mordaz de que a ida ao ginásio era urgente. Ao longo de uns anos aguentei, irregularmente o exercício, mas com música a puxar por mim. Nada mais.


Só que agora tinha mesmo de cuidar de mim e da minha saúde, claro, malhando o corpinho, senão, quem não me amaria era o meu rico espelho, ou seja eu mesma. Depois de muito pensar estava decidido. Iria cedinho, pertinho da escola e antes do trabalho.


Este momento tornou-se emocionante. Nunca sei se terei elevador do parqueamento até lá ao cimo e mais com o peso do saco.
Depois, quem estará lá para partilhar o meu sofrimento?
Claro que tenho sempre o treinador…pois….pois, mas no meu imaginário ele tem sempre um chicote na mão, apesar de ser uma gracinha.


Sendo assim sobra-me os olhinhos, os meus claro.
A desilusão impera…quase tudo “gajas”, mais cotas que eu, a quem admiro o esforço e persistência.


Lá vou eu para a 1ª máquina…andar. Tenho então 30 min.s para olhar: tv, só desporto…arre! Nem um canal com gagitos que me animem ou outra coisa do género. Outras tvs, até que são de música mas sem som. Esse é do ginásio.


Até agora, a minha vida desportiva continuava sem laivo de graça. Começo a observar bem a secção masculina ( pouca ), aquilo que eles devem pensar de mim , penso eu deles, que desgraça!!


Mas de repente eis que surge um cota…humm, este sim vai-me distrair e dar força para tratar dos meus ricos músculos (não todos claro).
Agora vejam ao que chega uma mulher: 1º reparar se vou chegar antes ou depois dele 2º trocar sorrisos e um bom dia animado (íssimo), mas desculpem a linguagem, o raio dos aparelhos nunca coincidem. Assim entretenho-me a dar ginástica aos olhinhos, pescoço e imaginação.


Mas, finalmente tive um momento especial…20 minutos de bicicleta ou BT , sei lá , ao lado da Ex.ª.
Emudeci. Foi do esforço de certeza. Nem uma palavrinha consegui dizer, só a minha velocidade tentava acompanhar a dele….ricas pernas…ao que uma mulher chega!


Mas com o tempo, de certeza, vai surgir um diálogo. Aposto que vai ser de futebol (descobri que ele é fanático do Benfica). Mas como vou mostrar cultura se mesmo sendo benfiquista nem os nomes dos jogadores eu sei?!


Estas palavras só demonstram o que muita mulher sofre no ginásio e que mantém um silêncio vaidoso que embate naqueles corpinhos bem feitos que malham todos os dias.


Depois conto mais!!! Um beijo para as mulheres que sofrem como eu!)


Majoca


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LOLL, só esta mulher para me fazer rir a ler estes textos... é que consigo mesmo imagina-lá! MAJOCA PARABÉNSSSSSS SUA LOIRAÇAAAAA

29
Out05

Homens!

Cereza

Acho qe o UJ já merecia uma homenagem destas... uma homenagem aos homens! Obrigada Tex

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(É destes homens que falas Tex? Do Mark Vanderloo? *suspiro*)


Amigas(os),


já me irrita o tanto que se "descasca" nos homens, de um modo geral! Que coisa!
Pois eu quero dizer é que os adoro! Os homens são maravilhosos!
Aprecio-lhes a razão e a emoção. Admiro-lhes a força e a fraqueza.
Enterneço-me perante os seus medos. Comovo-me com a sua beleza quando amam!
Os homens são magnífica e sedutoramente imperfeitos. Amo-os assim!
Falo dos homens que conheço, sobre os outros não me pronuncio...nem poderia.
Mas os que conheço ou conheci ,merecem o meu respeito e admiração...alguns até a
minha amizade ou o meu amor.


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(Ou destes?Tipo Mark Vanderloo? *suspiro*)

Tex

28
Out05

Um mail para nós!

Cereza

Esta noite, numa das minhas longas maratonas na net até ir para a cama... fui ao mail que tenho no sapo! Infelizmente por vezes esqueço-me que esses mail existe...porque incrivelmente é onde encontro os emails mais incriveis...claro, é o mail que está no blog!

Tinha mails de uma norte americana, uma brasileira, e um espanhol... fãs do UJ! Chego a perguntar-me como entendem o que está lá escrito! Se calhar vão ver as fotos, os clips, ouvir as musicas... nem sei bem.

Está lá também um texto para dedicar á Lua Dourada...era para o pôr aqui agora... mas encontrei outro mail, que mexeu comigo...e não tive alternativa (o teu texto entra amanhã Lua) Li com extrema atenção...fiquei agarrada até ao fim! Se é veridico ou não, isso não é o mais importante... o importante é o tema em si! Se é verdadeiro, acreditem que me revolta saber que ainda há pessoas que vivem assim em Portugal! "Mulher_de_armas", espero que vás conversando conosco nos comentários!
Ela pede os vossos comentários, e sei que vocês não me vão deixar mal! Ora leiam com atenção!

lilyacornli-115 copy.jpg

"Olá Cereza

Confronta os teus bloguistas com um problema sério, que pode ser de qualquer deles.

Hoje, ontem, anteontem e amanhã, é meu. Até quando, não sei. Ando desde segunda-feira a comer sandes de alface, pão com folhas de alface.
Porquê? Porque não tenho mais nada para comer, ou seja, não tenho um chavo, um centavo, um cêntimo. Ontem e hoje fui a pé apanhar os transportes, caminho que normalmente faço de carro. Motivo: o carro não tem gasolina.
Porquê? Adivinha! Pois, acertaste!

Não tenho cheta no telemóvel, não tenho gasolina no carro. O mais curioso é que tenho 6 euros no banco mas, até me dá vontade de rir, os multibancos só têm notas de 10 ou de 20 e eu não posso sacar 5 eurozitos.

De noite ao jantar, tenho comido pão com queijo, que se acabou ontem, mas ainda bem, já estava muito ranhoso, e gastei os cogumelos e as ervilhas todas. O meu filho tem comido massas com queijo derretido.
Hoje foi jantar a casa duns amigos, adivinha porquê? Nos últimos dias instituí que a hora de deitar é cedissímo. Porquê? Quanto mais cedo me deitar, menos sinto a fome. Mas no meio disto tudo, ando com boa cara e faço os possíveis e impossíveis para que ninguém note. Sei que tenho um defeito muito grande: sou incapaz de pedir ajuda, seja a quem for. A minha família punha-me 100 euros no banco, mas tinha que os ouvir durante 10 anos.

Prefiro fazer uma enorme ginástica, digna dum acrobata para tentar minimizar as coisas. Mas hoje fiquei doente com uma cabra duma gaja, puta de merda, vaca safada: na medida do possível ninguém sabe de nada, e o meu filho muito menos e eu trago-lhe todos os dias uma carteira de cromos que custa 35 cêntimos.
Ele fica feliz e nos últimos dias digo-lhe que só havia uma, que já tinham vendido as outras todas. Mas hoje, eu tinha 34 cêntimos e ela não me vendeu a carteira de cromos. Deu-me um ataque de choro enorme. Um cêntimo, um só, o que eu dava por ter alguém perto para pedir um cêntimo mas não havia ninguém e eu ainda tenho 34 cêntimos na carteira, que me pesam como chumbo, mais do que todo o dinheiro do mundo porque, acredita, não me importava de continuar a comer pão com alface, mas queria ter trazido a carteira dos cromos.

O queijo acabou-se. O pão já o comi. Amanhã é outro dia e como disse alguém nos comentários anteriores, vivemos com esperança na esperança.
Não quero que ninguém tenha pena, e não assino por vergonha, mas não queria
deixar de confrontar as pessoas com esta realidade. Espero que ninguém saiba do que falo.

O mail do qual envio esta carta é inventado.
Um beijo para ti."


mulher_de_armas


strong:
"I See The Fear In The Things We Don't Understand
I See The Fear In Another Blind Man
I Can't Hold Back This Fight That Stills Inside
I Can't Hold Back Who I Am

I Know You're Strong
I Know You Belong
I Know You Are Strong
My Beautiful One

I Can't Turn Away From What I Believe
I Can't Destroy Or Deceive Oh No Oh No
I Know A Beauty In All That I Can See
I Can't Hold On But You Can't Release..."


27
Out05

Feliz aniversário WaterGod!

Cereza

Hoje falava eu com uma grande amiga nossa no messenger, e diz ela:
-Sabes que o Watergod faz hoje anos?
-A sério? bolas ninguém me disse nada, e agora? Vou inventar o quê para escrever no post?
-AH eu já fiz a minha parte, agora é contigo!
-Bolas!!!!

Comecei por ficar preocupada com o que iria dedicar ao nosso "querido" WG, quando subitamente se fez luz! Nem mais... vou ver se encontro algo na net sobre escárnio e maldizer! (sim porque se fosse eu a escrever, este post não saía hoje)
Abro o browser, escrevo escárnio e maldizer (a pensar em Gil Vicente) faço a pesquisa e abro um url ao calhas... na mouche!
Water escolhi este texto para ti... por várias razões ehehehehe... desejo-te o melhor dia de aniversário de sempre... e que fiques na nossa companhia anos e anos e anos.... ah, e que também vás ao almoço de Natal do UJ, claro. PARABENS seu lampião!!!!!




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A auto-critica



Já é tarde, estou cansadíssimo e bebi uns copos. Devia ir deitar-me, mas há uma vontade quase masoquista que me impele a escrever este artigo. É preferível que ficar com as ideias à roda e não conseguir dormir.



Não sei bem como começar nem como vou explicar, nem onde isto vai parar. Está bonito isto... O tema que quero abordar é a falta de espírito auto-critico que reina nos dias de hoje. Para o enquadrar na filosofia editorial da AMD posso dizer que quero dizer mal da cegueira que nos atinge quando analisamos os nossos actos e pensamentos.



Se o leitor sofrer deste problema não vale a pena ler o resto, pois não vai aceitar nenhum dos argumentos ou pontos de vista por mim apresentados. Ou pelo menos não vai pensar na primeira pessoa. Vai pensar "...sim, conheço pessoas dessas...". Por outro lado, se acha que sofre deste problema, então as probabilidades de sofrer diminúem, pois o reconhecimento do problema é o primeiro passo da terapeutica. Em resumo, qualquer que seja o seu caso, penso que o impacto destas palavras será quase nulo. Mas quem aqui escreve escreve porque gosta, e neste caso particular porque quer dormir bem.



Se ainda aqui está é porque o anterior parágrafo conseguiu o objectivo: Captar-lhe o interesse pelo despertar da curiosidade. E então é assim: É lindo ver como as pessoas se comportam após fazerem uma asneira, ou quando são confrontadas com argumentos que ponham em causa as suas opiniões impulsivas. Dá-se uma cegueira momentânea (mais ou menos prolongada) que nos leva a usar argumentos mais ou menos ridiculos para em vão justificar-mos a nossa posição. A culpa é sempre e automaticamente dos outros, ou pelo menos EU tive razões para agir assim, ao contrários dos OUTROS em situações idênticas. Hoje criticamos um anónimo e amanhã fazemos o mesmo (nunca é o mesmo na nossa opinião, mas na prática é).



Estão a perceber? Se calhar não, pois como já disse tenho as ideias baralhadas. Vamos ao caso concreto que me levou a pensar nisto:



Numa aula onde o professor tentava explicar o que era a motivação para efectuar uma escolha de compra, dizia o Sr. que na maioria dos casos não temos competência para avaliar o produto, e deu o exemplo de uma fatiota. Podemos ver um que assente bem, mas se custa 20 contos desconfiamos. Se lhe dermos uma marca com dois nomes (Hugo Patrão, Máximo Serviço etc.) e lhe aumentarmos o preço então aí sim. Temos uma bela farpela!



Ora, o mais bem vestidinho dos pupilos discorda imediatamente!... Nem sempre o mais caro e de marca é o melhor. EU não vou nisso... tenrinho, claro:



Prof: Hehe... Sabe-me dizer se o seu fato é MELHOR que o do seu colega aqui?



Pupilo: erm.... bem, quer dizer..



IRRA!! É claro que não sabe dizer. Possivelmente nem distingue lã de fazensa, tirilene de bombazine ou ganga de sarja. E tunga! 1 a 0 ganha o professor.



Mas mais adiante o bem vestido insiste... "Eu ainda discordo..."



Claro que discorda. A falta de espírito auto-crítico não lhe permite assumir-se como mais um troféu a favor do marketing. Mas é só por isso que discorda, pois da boca não lhe sai nenhum argumento válido. Tem um nó no cérebro. E é aí que o professor se sai com uma espantosa...: "Oh homem! Você vestido como está nem devia abrir a boca...". Não foi democrático e provavelmente foi anti-pedagógico, mas foi mesmo na mouche! Tão na mouche que nem obteve nenhuma reação dele. Dele sim, porque a miss Classe 99, que estava presente envergando uma fatiota que lhe assentava como uma luva balbuciou: "Oh Sr. Professor, olhe que a forma como estamos vestidos não tem nada a ver...". Hehe... Que ideia... Tunga!! Na mouche parte II. Tudo quanto era auto-defesa na moça eriçou-se, e olhem que até à afirmação do professor não tinha aberto a boca... Foi mesmo naquela altura... Muito giro de ver.



Só a Miss Grunge 99, também lá presente, foi capaz de fazer frente ao professor dizendo que ele tinha de ouvir todas as opiniões. Certo. 100% de razão, mas ali não havia opiniões. Só reacções de auto-defesa a despontarem por todos os lados. E porquê? Porque não somos capazes de pensar: "Olá!! Será que isto me acontece a mim? E até que ponto? Em que situações? E porquê?. Não.... Dizemos logo: "Essas pessoas que se deixam enganar são parvas. Eu não sou parvo, logo não me deixo enganar, logo a minha escolha é consciente". Claro que não é, e daí o nó no cérebro.



É como no trânsito. Quando não é connosco são todos uns assassinos inconscientes. Se por acaso a asneira é nossa, é o outro que não avisou que ia ultrapassar, ou que vinha muito depressa etc., etc.



Ou como as críticas que se fazem por aí. O trabalho dos outros é sempre mau... Se perdêsse-mos, ou melhor, se usásse-mos o tempo que gastamos a criticar os outros a avaliar o nosso trabalho, as coisas seriam bem melhores.



Já perceberam agora? Não?! Claro, não leram com atenção! Ops.... Lá estou eu... Vamos ao espírito de auto-crítica... Senão perceberam pode ter sido por várias razões: Não leram com atenção, EU não expliquem bem, estamos cansados, etc. ...Resultado? Começamos a fazer as coisas de forma mais consciente, e por isso seremos capazes de justificar as nossas posições.



Este pode ser um processo para atingir o famoso Q. Q de quê? Q de qualidade, Q de que sono.... Boa noite!



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<p>Hoje falava eu com uma grande amiga nossa no messenger, e diz ela:
-Sabes que o Watergod faz hoje anos?
-A sério? bolas ninguém me disse nada, e agora? Vou inventar o quê para escrever no post?
-AH eu já fiz a minha parte, agora é contigo!
-Bolas!!!!

Comecei por ficar preocupada com o que iria dedicar ao nosso "querido" WG, quando subitamente se fez luz! Nem mais... vou ver se encontro algo na net sobre escárnio e maldizer! (sim porque se fosse eu a escrever, este post não saía hoje)
Abro o browser, escrevo escárnio e maldizer (a pensar em Gil Vicente) faço a pesquisa e abro um url ao calhas... na mouche!
Water escolhi este texto para ti... por várias razões ehehehehe... desejo-te o melhor dia de aniversário de sempre... e que fiques na nossa companhia anos e anos e anos.... ah, e que também vás ao almoço de Natal do UJ, claro. PARABENS seu lampião!!!!!</p>
<table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" width=100%><tr><td align=center><BR><BR><a href="http://bbb.blogs.sapo.pt/arquivo/sea-chair.jpg" rel="noopener"><img alt="sea-chair.jpg" src="http://bbb.blogs.sapo.pt/arquivo/sea-chair-thumb.jpg" width="342" height="400" border="0" /></a>
</td></tr></table>
<p><strong>A auto-critica</strong></p>

<p>Já é tarde, estou cansadíssimo e bebi uns copos. Devia ir deitar-me, mas há uma vontade quase masoquista que me impele a escrever este artigo. É preferível que ficar com as ideias à roda e não conseguir dormir.</p>

<p>Não sei bem como começar nem como vou explicar, nem onde isto vai parar. Está bonito isto... O tema que quero abordar é a falta de espírito auto-critico que reina nos dias de hoje. Para o enquadrar na filosofia editorial da AMD posso dizer que quero dizer mal da cegueira que nos atinge quando analisamos os nossos actos e pensamentos.</p>

<p>Se o leitor sofrer deste problema não vale a pena ler o resto, pois não vai aceitar nenhum dos argumentos ou pontos de vista por mim apresentados. Ou pelo menos não vai pensar na primeira pessoa. Vai pensar "...sim, conheço pessoas dessas...". Por outro lado, se acha que sofre deste problema, então as probabilidades de sofrer diminúem, pois o reconhecimento do problema é o primeiro passo da terapeutica. Em resumo, qualquer que seja o seu caso, penso que o impacto destas palavras será quase nulo. Mas quem aqui escreve escreve porque gosta, e neste caso particular porque quer dormir bem.</p>

<p>Se ainda aqui está é porque o anterior parágrafo conseguiu o objectivo: Captar-lhe o interesse pelo despertar da curiosidade. E então é assim: É lindo ver como as pessoas se comportam após fazerem uma asneira, ou quando são confrontadas com argumentos que ponham em causa as suas opiniões impulsivas. Dá-se uma cegueira momentânea (mais ou menos prolongada) que nos leva a usar argumentos mais ou menos ridiculos para em vão justificar-mos a nossa posição. A culpa é sempre e automaticamente dos outros, ou pelo menos EU tive razões para agir assim, ao contrários dos OUTROS em situações idênticas. Hoje criticamos um anónimo e amanhã fazemos o mesmo (nunca é o mesmo na nossa opinião, mas na prática é).</p>

<p>Estão a perceber? Se calhar não, pois como já disse tenho as ideias baralhadas. Vamos ao caso concreto que me levou a pensar nisto:</p>

<p>Numa aula onde o professor tentava explicar o que era a motivação para efectuar uma escolha de compra, dizia o Sr. que na maioria dos casos não temos competência para avaliar o produto, e deu o exemplo de uma fatiota. Podemos ver um que assente bem, mas se custa 20 contos desconfiamos. Se lhe dermos uma marca com dois nomes (Hugo Patrão, Máximo Serviço etc.) e lhe aumentarmos o preço então aí sim. Temos uma bela farpela!</p>

<p>Ora, o mais bem vestidinho dos pupilos discorda imediatamente!... Nem sempre o mais caro e de marca é o melhor. EU não vou nisso... tenrinho, claro:</p>

<p>Prof: Hehe... Sabe-me dizer se o seu fato é MELHOR que o do seu colega aqui?</p>

<p>Pupilo: erm.... bem, quer dizer..</p>

<p>IRRA!! É claro que não sabe dizer. Possivelmente nem distingue lã de fazensa, tirilene de bombazine ou ganga de sarja. E tunga! 1 a 0 ganha o professor.</p>

<p>Mas mais adiante o bem vestido insiste... "Eu ainda discordo..."</p>

<p>Claro que discorda. A falta de espírito auto-crítico não lhe permite assumir-se como mais um troféu a favor do marketing. Mas é só por isso que discorda, pois da boca não lhe sai nenhum argumento válido. Tem um nó no cérebro. E é aí que o professor se sai com uma espantosa...: "Oh homem! Você vestido como está nem devia abrir a boca...". Não foi democrático e provavelmente foi anti-pedagógico, mas foi mesmo na mouche! Tão na mouche que nem obteve nenhuma reação dele. Dele sim, porque a miss Classe 99, que estava presente envergando uma fatiota que lhe assentava como uma luva balbuciou: "Oh Sr. Professor, olhe que a forma como estamos vestidos não tem nada a ver...". Hehe... Que ideia... Tunga!! Na mouche parte II. Tudo quanto era auto-defesa na moça eriçou-se, e olhem que até à afirmação do professor não tinha aberto a boca... Foi mesmo naquela altura... Muito giro de ver.</p>

<p>Só a Miss Grunge 99, também lá presente, foi capaz de fazer frente ao professor dizendo que ele tinha de ouvir todas as opiniões. Certo. 100% de razão, mas ali não havia opiniões. Só reacções de auto-defesa a despontarem por todos os lados. E porquê? Porque não somos capazes de pensar: "Olá!! Será que isto me acontece a mim? E até que ponto? Em que situações? E porquê?. Não.... Dizemos logo: "Essas pessoas que se deixam enganar são parvas. Eu não sou parvo, logo não me deixo enganar, logo a minha escolha é consciente". Claro que não é, e daí o nó no cérebro.</p>

<p>É como no trânsito. Quando não é connosco são todos uns assassinos inconscientes. Se por acaso a asneira é nossa, é o outro que não avisou que ia ultrapassar, ou que vinha muito depressa etc., etc.</p>

<p>Ou como as críticas que se fazem por aí. O trabalho dos outros é sempre mau... Se perdêsse-mos, ou melhor, se usásse-mos o tempo que gastamos a criticar os outros a avaliar o nosso trabalho, as coisas seriam bem melhores.</p>

<p>Já perceberam agora? Não?! Claro, não leram com atenção! Ops.... Lá estou eu... Vamos ao espírito de auto-crítica... Senão perceberam pode ter sido por várias razões: Não leram com atenção, EU não expliquem bem, estamos cansados, etc. ...Resultado? Começamos a fazer as coisas de forma mais consciente, e por isso seremos capazes de justificar as nossas posições.</p>

<p>Este pode ser um processo para atingir o famoso Q. Q de quê? Q de qualidade, Q de que sono.... Boa noite!</p>

<p<Os melhores cumprimentos deste vosso amigo,
Prof. Victor Malicias
Doutorado na arte de mal dizer pela Universidade da Vida.</strong></p>

<p>in: http://amd.domus.online.pt:8080/</p>

<p><strong>PARABENS WATERGOD!
PS. O post do almoço de natal, está mesmo abaixo deste para comentarem...precisamos de saber se vão ou não, ou se têm dúvidas!!!Comentem, ou o patinho morre!</strong></p>
27
Out05

Almoço de Natal do UJ

Cereza

E aqui estão as novidades sobre o próximo almoço. A luadourada é que o está a organizar, mas teve o incansável apoio da Driade e Shikote, para vos informar de todos os pormenores. O nome do restaurante será informado pela lua, por mim, ou então por mail. Qualquer dúvida podem deixar nos comentários.

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(Foto enviada pelo Shikote)




Almoço de Natal do Urban Jungle

Excelentissímos con_BLOGUISTAS:

Digo-lhes, hoje, meus amigos, que apesar das dificuldades e frustrações do momento que o país e o mundo atravessam, ainda tenho um sonho. É um sonho profundamente enraizado no sonho Urban-Jungle.


Tenho o sonho de ver este Blog levantar-se e viver o verdadeiro fim para que foi criado, a crença suprema na opinião individual dos seus frequentadores e na qualidade dos seus textos.



Tenho o sonho de reunir e sentar os bloguistas à mesa da fraternidade em perfeita confraternização, na margem sul do rio que banha a capital da nossa ditosa pátria.



Tenho o sonho de ver a saudade, um sentimento angustiante, sufocado pelo calor da ausência, ser transformada num oásis de felicidade, união e irmandade.


Tenho um sonho, hoje.


Tenho o sonho que nesse dia todos os vales serão elevados, todas as montanhas e encostas serão niveladas, os lugares ásperos serão polidos e os lugares tortuosos serão endireitados e a glória da amizade será revelada, e todos os seres a verão conjuntamente.



Tenho um sonho, hoje.


Tenho o sonho que no décimo dia do mês último deste ano do Senhor de dois mil e cinco, passado que for uma hora do meio do dia, se juntem as almas para um repasto de alimentos vindos do reino de Poseidon e a quem Santo António um dia pregou, acompanhado pelo néctar dos deuses.


Tenho um sonho, hoje.


O sonho de mais uma vez estarmos juntos numa harmoniosa cumplicidade.



Data: 10 de Dezembro de 2005

Local: MONTIJO

Hora: 13:00 horas

Ponto de Encontro: Igreja Matriz do Montijo, às 12:30 horas.


Menu: Rodízio de peixe grelhado (carapau / sardinha / besugo / dourada / lula).


Preço aproximada: 15 € (inclui: sopa + rodízio + vinho da casa (ou sumo) + café + digestivo + sobremesa (salada de frutas ou mousse de chocolate).


Confirmação da presença até ao dia 04/12/2005 por e-mail a enviar para a.p.correia@netcabo.pt, no qual deverá constar o n.º de pessoas, o endereço de e-mail e o n.º de telefone para contacto.


Nota: Pela proximidade da época Natalícia, cada “inscrito” deverá fazer-se acompanhar de uma lembrança no valor máximo de 5 €.



Lua, Driade e Shikote

26
Out05

^Angels Fly^

Cereza

Reamonn para dois amigos... Erina e Flyman...Angels Fly

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Estava aqui a ver videos dos Reamonn, e lembrei-me do concerto que fomos ver no inicio deste verão juntamente com a alic.
Tenho já aqui uma fileira enorme de textos para pôr no UJ, mas não resisti a dedicar-vos esta musica, meus queridos amigos! Adorei estar com vocês. Um beijo...AH, reparem como o baterista trata aquelas "baguettes" neste video...LOLLL... Uma delas está aqui, mesmo á minha frente :)


""Angels Fly":
"Now is the time", she'd say, "to live the dream"
And she told us how she could fly
And she said "no need for goodbyes"
For we'd see her there in the skies where angels
fly Angels Fly
She stayed a while that summers day
Spoke through a smile of how she'd go away
I saw in her eyes her pain
She took my hand and said it'd be ok
And now she's soaring up through the sky
And she takes us all in her flight
And she told us the reasons why Angels fly, Angels fly..."


PS. Paineleiras, paineleiros, comentadores e visitantes já há um novo almoço do UJ marcado... Está a ser organizado pela nossa Lua....voltem daqui a pouco, que ainda hoje deixo aqui novidades!

24
Out05

A vida real

Cereza

Não é apenas um texto, ou um romance... é uma história de vida.

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Invoco um sonho e deixo-me levar pela sua aparência, anseio por um destino e deixo-me morrer na subtileza.
Com os olhos vazios, passo algum tempo a sobrevoar o conhecimento da escuridão. Como uma criança nascida na chuva, condeno-me a ficar para sempre gelada por dentro.


Talvez me sinta amada como nunca o fui. Quando te imagino a beijar os meus lábios e poderes finalmente amar-me também, quando desejo fazer parte de todos os sorrisos e secar todas as lágrimas, o meu corpo fica limitado à dor que afinal me abraça e sei que não posso continuar a hesitar. Sabes bem que dei todo o meu ser, dei tudo de mim, fiz o impossível, que era acreditar no possível, poder amar-te para sempre com todas as minhas forças, esperar um novo dia com a certeza de te encontrar.


O silêncio, contudo, tomou conta de mim.
Não vale a pena contar como nos conhecemos, basta dizer que nunca dois olhos chegaram tao fundo como naquele dia… Depois de uma série de jogos acabamos por nos render. Sabes o que mais gostei? Os nossos olhares compreendiam-se, as mãos sabiam por onde, como e quando andar. Ambos sabiamos (e sabemos) que não há no mundo outros seres capazes de nos completar como nós nos completavamos. Há um olhar teu que nunca esquecerei… fez-me sentir viva, amada e desejada. Claro que a seguir a tanta paixao vem a decadencia…


Estou certa de que nenhum de nós conhece agora o sol, sinto-me retida na sombra, não deixes crescer em mim o ódio de te querer ver de novo, sei lá para quê...
Morri no instante em que pensei ter começado a viver, porque não era possível continuar vazia por dentro.
Compreendi a causa do nosso afastamento. Eu sei que me estava a desviar do caminho desejado pela sociedade, mas será que o que sentiamos um pelo outro não valia a pena? Agora que não te vejo, olho para dentro de mim e é como se encontrasse cicatrizes do nosso amor, pedaços de mim e de ti, dantes ligados, agora sem rumo no meu coração.


Chegamos a um ponto onde praticamente nao falavamos. Mensagens que não eram respondidas, telefonemas não atendidos, cartas lidas com dor mas nunca respondidas… Sei que também sofreste com a tua decisão, mas a dor que senti naquela altura era de morte. Passava os meus dias com o pensamento “É noite e não sei onde estás. Queria ter-te a meu lado...”


Dois anos passaram (como é possível que a minha vida tenha estancado durante esse tempo?), foram tempos de loucura em que nunca imaginei que um ser humano pudesse sofrer tanto. Por vezes dizias-me uma ou outra palavra tentando tranquilizar-me. A minha resposta era sempre a mesma “Como pode estar tudo bem se estou sem ti, aqui nesta casa onde não queres entrar, alimentada pela esperança de te encontrar e, apesar disso, vencida pela saudade de te ter perdido.”


Mais tarde descobri o motivo para me teres afastado de ti… Foste pelo caminho fácil, tornaste-te traficante, dos pequenos, quase por brincadeira, mas sabias que não era coisa de miudos e nunca me quiseste perto nem me quiseste contra. Mais meses passaram até que a minha suspeita foi confirmada. Deixaste de me esconder essa tua faceta e resolveste levar-me ao centro de onde tudo acontecia. Contaste-me tudo o que se tinha passado nesses anos (que foram anos de vida perdidos e anos de dor ganhos) e mostraste-me mesmo como tudo era.

Ao fim de tanto tempo voltei a olhar esses teus olhos, que apesar de mais baços ainda deixavam transparecer todo o carinho que por mim tens. Confesso que quando me fui embora chorava como uma perdida. Podia aceitar muitas outras histórias, mas aquela não podia estar a contecer. Como se nao bastasse voltaste a fazer de mim a tua confidente. Nem imaginas o quanto eu sofria quando me dizias que tinhas estado outra vez detido. Coisas leves, mas que marcam a tua vida.


Não aguentei mais e contei a uma pessoa da tua família. Desde que conheci a tua mãe que soube que tinhas ali uma amiga, mas que tu não querias confiar (talvez por saberes o quanto ela também iria sofrer). Quando contei fi-lo porque já não tinha forças para continuar a suportar sozinha aqueles teus segredos. Pensei que assim te poderia esquecer de vez, tirar-te da minha vida…



Todos os dias me interrogo se foi a decisão certa, se não teria sido mais corajoso e digno vencer o orgulho, domesticar a raiva e controlar o ciúme, renovar o meu amor por ti. Não fui capaz, talvez a outra que não tivesse gostado tanto de ti fosse mais fácil continuar, pôr-se em causa, modificar-se.



Mas aconteceu o que eu não estava à espera. A tua maior amiga pediu-me algum conforto e eu não fui capaz de lhe dizer que não. Claro que disto nunca soubeste… Quando a tua família toda ficou a saber pensei que me ias odiar com toda a tua força. Mas não! Apenas disseste que eu te tinha traido, mas que não me conseguias odiar nem me desejar nenhum mal.



Os anos passam e a nossa história parece nunca ter fim, tu não me deixas esquecer-te e talvez eu não queira que me esqueças… Os anos passam e eu não me consigo apaixonar por mais ninguém… Os anos passam e eu tenho a certeza que nunca ninguém te irá amar como eu amei e que nunca serei amada como fui. Mas mesmo assim gostava de voltar a sentir o calor da paixão e o conforto de um olhar…



A dúvida terrível em que vivo, o dilema que me assalta todos os dias é afinal saber se tudo poderia ter corrido de outra forma, se apesar de tudo o que se passou conservaste alguma ternura por mim...
Percorro a cidade e vejo-te em cada esquina....
De tudo o que em ti amei e não me deste, ficou só agora a cor dos teus olhos, essa luz que me iluminará para sempre...

_Eu_

22
Out05

A "Metáfora" da Guerra

Cereza

Uma lição de vida no excelente livro: "A arte da guerra". Foi escrito há cerca de 2500 anos atrás pelo general Sun Tzu, com o objectivo de dividir os seus conhecimentos sobre as estratégias de guerra. Só que o livro tornou-se numa espécie de referência nos mais diversos sectores da nossa sociedade...para políticos, administradores, gerentes de marketing, técnicos de futebol...etc

Sun Tzu era um filósofo, foi nomeado general pelo Rei Ho Lu , da província de Wu. "Diz-se que sob o comando dos dois, os exércitos de Wu venceram todos os confrontos por duas décadas."
O autor deste livro expõe de uma forma quase poética mas racional a importância de planear e motivar para a guerra.

Para atingir uma meta, o autor ensina... "é necessário agir em conjunto, conhecer o ambiente de acção, o obstáculo a ser vencido e, é claro, conhecer seus próprios pontos fortes e pontos fracos."


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"Conhece-te a ti próprio e ao teu adversário e em cem batalhas vencerás cem; Se te conheceres mas não conheceres o teu adversário, em cem batalhas vencerás cinquenta; Se não te conheceres nem conheceres o teu adversário, em cem batalhas não vencerás nem uma."

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in: A arte da guerra

Pergunto eu: Não será de facto assim no DIA a DIA???!!!

21
Out05

Confissão

Cereza

Que lindo texto este! Também eu tenho inveja disso tudo Lena.

15.jpg


Eu pecadora me confesso...Sou uma invejosa. Perdoem-me os jovens a quem invejo a juventude, os velhos a quem invejo a experiência. As igrejas a quem invejo a tranquilidade, os mares a quem invejo a vastidão. Não concebo nada que eu não inveje.



Os Kilimanjaros e os Saharas, as Patagónias e os Ayers Rocks, põem-me verde de inveja. Os gorilas do Uganda aliam-se aos leões no Quénia e matam-me sem me tocarem. As vinhas do Douro e as planícies do Alentejo, parece que fazem de propósito para me tocar no ponto I e activar a inveja. E como me dói... As pedras do chão da Praça Vermelha, a voz melosa do Leão da Tunísia a contar as aventuras quando era trapezista, a chama das velas que acendo, a aldeia das Velas em S. Jorge, todos os óculos de sol de todos os oculistas, a capacidade do disco do meu computador, o nevoeiro, o Sol e a Lua, a vida desconhecida noutros planetas, o Gagarín, o Mozart, o Einstein, o Vasco da Gama, o Alexandre, o Aquiles... até as cartilagens das asas dos pássaros eu invejo! E o fundo do mar, como será o fundo do mar, que dirá o fundo do mar, qual será o fundo, do fundo do mar...?

Dano-me e enraiveço-me... eu queria ser o fundo do mar! Mas também queria um farol e invejo as capitanias dessa costa fora por terem faróis e eu não ter! Ah... e o chapéu do Indiana Jones, como o invejo, sinto que seria capaz de o roubar! E os dicionários! Deuses dos Olimpos, são cofres de riqueza incalculável com tantas combinações possíveis e todas maravilhosas... porque não posso ser um dicionário...? E uma palmeira... daquelas enterradas na areia quente das praias do Pacifico... ai, que inveja... Rebento de inveja quando ouço vozes a falar outras línguas. Fico roída com os templos dourados da Tailândia, seca de inveja com a verdejante Amazónia…



Isto mata-me pouco a pouco... era tão fácil ter inveja das pessoas que me rodeiam e dos bens materiais que eles possuem...


Lena

19
Out05

Um Crime!

Cereza

Acho que quase toda a gente já recebeu este mail com um artigo do jornalista Miguel Sousa Tavares... mas achei-o de tal maneira interessante e escandaloso, que achei por bem, o publicar aqui! Já agora aviso os "paineleiros" do UJ, que já há muitosssss textos em lista de espera :)... o que é EXCELENTE!


EUROS.jpg



Uma história de 2 aeroportos:

Áreas:

Aeroporto de Málaga: 320 hectares

Aeroporto de Lisboa: 520 hectares

Pistas:

Aeroporto de Málaga: 1 pista
Aeroporto de Lisboa: 2 pistas

Tráfego (2004):

Aeroporto de Málaga: 12 milhões de passageiros, taxa de crescimento, 7 a 8% ao ano

Aeroporto de Lisboa: 10,7 milhões de passageiros, taxa de crescimento 4,5% ao ano

Soluções para o aumento de capacidade:

Málaga: 1 novo terminal, investimento de 191 milhões de euros, capacidade 20 milhões de passageiros/ano.O aeroporto continua a 8 Km da cidade e continua a ter uma só pista.

Lisboa: 1 novo aeroporto 3.000 a 5.000 milhões de euros, solução faraónica a 40Km da cidade



É o que dá sermos ricos com o dinheiro dos outros e pobres com o próprio espírito
Ou então alguém tem de tirar os dividendos dos terrenos comprados nos últimos anos.
Ninguém investiga isto?



E sabem quem é o dono dos terrenos da Ota..... Pois é... o Dr. Mário Soares, sabem agora porque é que ele se vai recandidatar ?!!
Porque o negócio com o Cavaco na presidência poderia ser inviabilizado.


De: Miguel Sousa Tavares

QUE ME DIZEM?









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