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Urban Jungle

pensamentos, divagações e tangas da selva urbana

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02
Nov05

Um desafio!

Cereza

Todos sabemos que o UJ está a crescer, todos sabemos que cada vez tem mais qualidade devido á vossa contribuição. Por isso, as criticas construtivas e novas ideias são sempre benvindas! Hoje lanço um desafio... que fazer para melhorar este blog? Para já ficam a saber que já temos um dominio, que em breve vamos mudar de casa... Lá para janeiro teremos um novo desafio pela frente. Para já o Maslow deixou a sua opinião sobre os comentários... na minha opinião um texto que será no minimo controverso!



Christina copy.jpg


Perdoem-me todos os meus companheiros bloguistas mas hoje eu creio que vou ter que ser um pouco ácido.

Tenho reparado que quando os temas, no blog, crescem no tom dos seus temas, a maioria de nós parece que se obstipa do cérebro e não sai coisa com coisa.

Efectivamente, a reacção a alguns dos últimos temas, abordados de uma forma mais ou menos ortodoxa, são de molde a deixar-me agitado.


De tal forma que, recentemente, estava eu a observar atentamente a estrutura de uns filmes que os meus filhos mais pequenos são levados a ver, pela mãe deles, e pensei para com os meus botões: - “Raios, deviam existir filmes assim para nós, os bloguistas”.

Refiro-me a uma série para crianças até aos 6 anos, não sei se reconhecem o nome, Noddy, e de uma série até aos dez anos, que se chama “O Corpo Humano”.

A alguns recomendaria uma estrutura parecida com aquela que é utilizada na série do Noddy, na medida em que a forma como racionalizam e reagem aos impulsos me parece bastante adequada a uma aprendizagem directa, linear e simples.

Outros, talvez consigam aprender com uma estrutura de mensagem um pouco mais elaborada, com metáforas e comparações, para enriquecer todos os detalhes que contenham as mensagens.

Eu creio ter aludido, num ou noutro dos meus comentários, ao que penso ser a forma mais correcta de analisar as situações que se nos deparam através das narrativas que são colocadas no UJ.

É obvio que a forma como encaramos as situações que são descritas deve ser sempre no respeito pela pessoa humana, pela sua individualidade e pela sua independência na escolha dos percursos que trilham.

Impressionando-nos, mais ou menos, cada uma das narrativas, acho primário, sem sentido e até bastante injusto que emitamos juízos de valor, condenemos alguém ou tomemos partido, especialmente quando temos sempre apenas a versão de um dos lados envolvidos.

Depois, acho que vivemos uma era de modernidade, de completa emancipação, ao menos nas ditas sociedades ocidentais, onde a partilha da diferença concorre com as éticas e moralidades tradicionais, sem espaço, portanto, para sexismos, descriminações, xenofobias ou racismos.

Daí que tenha que lamentar alguns dos comentários que li, mesmo os simpáticos e emotivos, que derramam esses desvios por todas as palavras.

Se pudesse, caras companheiras e caros companheiros bloguistas, reconstruiria o ser humano, sabem? Colocaria dentro das suas cabecinhas que nós temos uma responsabilidade principal, que é a de nos respeitarmos, que é a de gostarmos de nós, de sermos exactamente de acordo com o que nos melhor caracteriza.

Temos a responsabilidade de fazer as coisas, em primeiro lugar, para nós.
Até a magnanimidade e a solidariedade, até a filantropia e o desapego aos nossos bens, inclusivamente aqueles que o são intelectualmente, começa em nós.

Quando leio autênticos gritos de hiper-ventilação, de histeria, de enquadramento com o social, ética e moralmente correcto, fico estarrecido. Num espaço como este, que abre sempre debates, parece-me bastante mais enriquecedor sentir a arte do sentir de cada um, independentemente dos cânones, por mais representativos que o sejam.

Recentemente, pensei nisto. Quem me aceitar, aceite-me como sou, quem não me aceitar, que me “deslargue”.

Reconheçam isto como a minha mensagem principal e, mais do que se amarem uns aos outros, respeitem-se, como eu o tentei fazer através deste meu inconveniente tratado acerca de um estado de alma.

Bem hajam todos.



O Anjo


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