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Urban Jungle

pensamentos, divagações e tangas da selva urbana

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11
Jul05

Que las hay, las hay!... II

Cereza

Agora sim, comentem meninos... agora pode começar a verdadeira discussão... como explicam isto?



Marieant copy.jpg

( Fotografia de Erwin Olaf - "Maria Antonieta" ) é isto que vai acontecer a todas as loiras que se aproximarem do Flymoço )



"Quando entrei naquele mini-sotão improvisado, encontro um individuo novo, na casa dos trinta anos, se tanto, com um aspecto completamente normal. Cabelo preto, um pouco mais baixo que eu, enfim um pacato cidadão carioca. Cumprimentámo-nos e pediu-me para me sentar numa das cadeiras que ele tinha junto a uma mesa e ao sentar-me pediu-me de imediato para me levantar que estava a sentar-me na dele... “Começamos bem...”, pensei eu... Depois de perguntar se eu ia lá por alguma razão especial e ter-lhe respondido que não, passou-me um baralho de cartas de tarot que depois vim a saber serem tarot cigano. Mandou-me baralhar as cartas e dividi-las aleatoriamente numa linha de cinco montes.


Agarrando monte a monte e olhando para as cartas, começa com um “soco demolidor”: diz-me que eu estava a pensar comprar um carro novo, bom e grande... e que o iria comprar até ao fim do ano! Era isso exactamente que mais ocupava o meu pensamento nos últimos tempos. Para mim, tudo estava dependente da aprovação do Orçamento de Estado para 2001 e do voto do deputado do PP de Ponte de Lima, que querendo proteger a sua região e queijo limiano, poderia levar à passagem da proposta do governo de Guterres. Ora essa aprovação iria levar ao encarecimento dos veículos todo-o-terreno e o que eu queria comprar era exactamente desses (novo, bom e grande...). O orçamento passado menos de um mês foi aprovado e eu comprei o carro.

Depois disse-me que eu viajava muito em trabalho (aí as expectativas arrefeceram...) mas que pouco tempo antes tinha estado nos Estados Unidos de férias com a família! Eu tinha estado um mês antes em Orlando, na Disneyworld da Florida, com a Erina, a nossa filhota e os meus pais!!!

A seguir, perguntou-me se a minha mãe sofria do estômago. Aí disse-lhe que não e ele não reagiu. Pensei que tinha errado... Quando cheguei a casa fiquei desconcertado quando a minha mãe me disse que tinha uma endoscopia marcada.

Depois disse-me que tinha sido padrinho de casamento há pouco tempo (tinha-o sido há menos de três meses!...) mas que iria dentro de pouco tempo ser convidado para padrinho de baptizado. Quando contei isto à minha irmã, ela sorriu enigmaticamente e um mês depois disse-me que estava grávida, convidando-me mais tarde para padrinho do bebé.

Disse-me se o meu pai tinha problemas de saúde. Diabetes com glaucoma associado e era desleixado no tratamento. Certíssimo!

Quando estou em cidades brasileiras, tiro a aliança e o fio por causa dos assaltos: disse-me que eu era casado, que a Erina trabalhava com papéis, numa instituição governamental e que o nosso casamento tinha sido talhado no céu e estava abençoado para toda a vida. Só teria de ter cuidado com uma loura de olhos azuis que podia ser a ruína da nossa relação. Aí, eu completamente rendido, perguntei se ia ser assim... Respondeu: “ Agora que você sabe, só acontece se quiser...” Até hoje ainda não dei por nenhuma marafada... mas estou alerta!... LOL

Disse-me ainda que tinha um processo em tribunal que iria demorar muito até ficar resolvido (verdade) e que eu o iria ganhar (ainda não sei, mas tudo indica que sim...).

Falou-me de um acidente, da minha protecção divina, do meu anjo da guarda e de mais algumas coisas que não recordo já... O que é certo é que entre uma grande quantidade coisas por ele ditas, mesmo as que eu pensei ele ter errado, vieram mais tarde a confirmar-se. Aquilo que à partida para mim não passava de um ritual folclórico iniciático à cultura brasileira, e ainda para mais à espera de um discurso generalista com muitas perguntas, que tanto se poderia aplicar a mim em 50% e a mais umas centenas de colegas meus, acabou por se tornar uma revelação extraordinariamente enigmática e completamente inesperada, para além de muitíssimo precisa.

Alguns meses depois tive de lá levar a Erina...

O que ele lhe disse encaixava perfeitamente no que me tinha dito a mim, completando-se. Ah!... Dessa vez ele nem me viu...

Não creio em bruxas, pero que las hay, las hay!... E vocês já tiveram uma experiência destas tipo Twilight Zone?..."

Flyman

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