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Urban Jungle

pensamentos, divagações e tangas da selva urbana

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08
Mar05

O que as mulheres pensam!

Cereza

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Pois é, meninas, aconteceu. Eu sei o que as meninas pensam! – Manuel, sabes mesmo o que as meninas pensam! – descobri, também, repentinamente. Não pensem que é a “piece of cake”, antes pelo contrário. Atinge-nos na “boca” do estômago como um murro. Agora, já consigo lidar com isso sem que uma náusea me revolva as entranhas, mas ao princípio, acreditem, tinha que me sentar ou agarrar a alguma coisa para não cair, estonteado, no chão.



Não surpreende absolutamente nada que os homens, em geral, não “pesquem” nada de como funciona a mente feminina. Vocês são, realmente, uma coisa inenarrável. Os vossos pensamentos, na minha opinião, fariam corar o mais ignóbil de todos os carroceiros. Outros, porém, fariam recriar profundas correntes de modéstia a Maquiavel.



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Descobri que no âmbito da fluência do pensamento feminino se percorrem zonas do mais pornograficamente gráfico até á mais inusitada conspiração. São capazes de nos transformarem numa amálgama fálica, invadindo e profanando espaços que nem sabia que tinham, como também são capazes de nos armarem teias imensas em que somos transformados em personagens impotentes, em criaturas de nojo e irrisórias. Usam-nos e julgam-nos num ápice.



As unhas, os sapatos, a perfeita definição do “tónus” muscular abdominal, uns glúteos irrepreensíveis, uma pele perfeitamente hidratada, uma barba desfeita ou então completamente selvagem, um olhar de desejo, uns lábios apelativos. Se soubessem à velocidade com que se cruzam estes pensamentos numa mente feminina, creio que em 80% do tempo, entenderiam que nós, homens, mais não somos, dentro dos seus universos, do que meros objectos. Por elas somos transformados em seres abjectos.



Saibam também que já foram, na sua enorme torrente imaginativa, o sem abrigo agressivo que as viola ininterruptamente, o “puto” que viaja, alucinante, dentro do balcão do bar do clube, que as assedia e as transporta para o recanto mais escuro do recinto, ao fim da noite, para uma insana digi-party, meio consentida, meio conquistada, o marinheiro exótico e solitário que atravessa a cidade, noite dentro, horas antes de partir, de novo e para sempre, e que as seduz em parcos minutos de fúria marítima e perene. Já foram também o primeiro namorado, o namorado da melhor amiga, o artista da novela, o símbolo sexual de Hollywood. Pior, já foram o amante, casual ou persistente. Não consigo enunciar tudo aquilo que já foram no imenso universo da imaginação feminina.



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Aos simples mortais que são incapazes de entender o que as mulheres estão a pensar, a única orientação que posso dar é a de procurarem, nos seus olhares, pistas para o que lhes vai no pensamento. É escusado acreditarem nas palavras. Nunca dizem exactamente aquilo que estão a pensar. Quando o que dizem se aproxima daquilo que estão a pensar nós nunca o entenderíamos e é inconsequente iniciarmos qualquer tipo de comunicação baseados na única lógica que conhecemos.



Acreditem-me, as mulheres nunca procuram zonas de branco ou preto, deambulam incessantemente em áreas de um cinzento que não nos é acessível como se estivessem sintonizadas numa frequência demasiado alta ou demasiado baixa, completamente herméticas ao mais irregular dos homens.



Finalizo expressando uma ideia que li por aí. Vejam lá se entendem: “Elas adoram odiá-los, eles odeiam adora-las”!



Regards
Maslow



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Abrunhosa e Lenine – Diabo no Corpo
"...Leva o meu
Corpo,
Por um momento eterno,
Fazes-me a vida um inferno.
Escondo um louco no meu
Corpo,
Um infinito prazer,
Por isso: "Qu'est-ce qu'on va faire?".
.....
Uhuuu, tenho o Diabo no Corpo,
Uhuuu, tenho o Diabo no Corpo..."



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