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Na net por vezes fazem-se encontros simpáticos. Quem não conheceu o partner ideal, homem de boa conversa, alegre, disponível, inteligente, etc. Nasce uma cumplicidade entre os dois interlocutores, e lá começa a interminável história da troca de fotos... ele não é como esperavas, mas apesar de teres descoberto que é feio e magro (e tu gostas de feios e gordos) a tua dependência mental não diminui. Não vês a hora de falar com ele, de saber o que faz, como está.
O aspecto físico passa para segundo plano, aliás já nem conta - não obstante tudo, para te libertares desta dependência continuas a dizer a ti mesma: este homem não tem nada a ver comigo, é tão magrinho! Mas o teu cérebro não quer saber dos teus lamentos, das tuas crises, o teu cérebro ao contrario de ti já percebeu que o net-boy é uma âncora, um porto seguro sem muitas complicações (aparentemente).
Pobre net-boy, o que te fez gostar dele desde a primeira vez que o viste agora dá-te nervos: a sua disponibilidade para o sexo feminino, a sua simpatia. Ciúme, maldito ciúme, tu quere-lo só para ti, mas não é possível ele é assim, e sobretudo, ele não quer perder um único momento de fascínio que exerce sobre as mulheres. Na sua vida quotidiana não acontece, na vida real poucas sabem que existe, e uma delas é a mãe (porquê priva-lo desta felicidade?).
É inútil, a possessividade comanda - É inevitável, a história (salvo raras excepções), acaba mal.
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BadBadLolita
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