Ana Lacerda
"Abre-se o pano e os holofotes iluminam a imagem longilínea de bailarina. Por detrás da figura delicada, quase etérea, de Ana Lacerda, vemos uma mulher tenaz, persistente e muito exigente consigo própria. O turbilhão de emoções que irradia dos seus olhos amendoados traduz-se mais facilmente em movimentos. E é o que leva para o palco como valor acrescentado a uma técnica mais que apurada..."
in: Máxima
Continuo a achar que a dança é o parente pobre das Artes... até culturalmente.
Ficamos fascinados por poesias e prosas... sucumbimos á música (seja clássica, rock, pop, jazz, ou qualquer outro género ) deliramos com cinema... e a dança? Nada. Pessoalmente muito me entristece... mas enfim.
Vou deixar aqui um comentário que MUITO ME TOCOU da Ana Lacerda, que como já referi neste blog, é a primeira bailarina da Companhia Nacional de Bailado.
De a. a 9 de Setembro de 2006 às 04:48
As dúvidas existem quando olho o meu futuro já aqui ao lado...mas tudo faz parte de um processo lento e de uma tomada de posição, minha , apenas minha.
( Quem carrega o peso, de pensar que não consegue dar mais e melhor, quando se é tão bom naquilo que se faz... só pode mesmo ser alguém muito especial. Ana, eu é que agradeço, ter-te aqui. Um beijo enorme, e toda a felicidade do mundo. Cereza )
Perfil:
Nascido em Lisboa, em 1972, Ana Lacerda iniciou os estudos de dança aos cinco anos na Escola do Centro de Formação Profissional da Companhia Nacional d e Bailado do Teatro Nacional de São Carlos, e integrou o elenco da mesma companh ia em 1988.
Os principais mestres da sua formação foram Armando Jorge, Violette Que nolle, Maria Palmeirim, João Miranda, Vladimir Petrunine, Eric e Maya Volodine, Georges Garcia, Lynn Wallis e Patrícia Neary.
Ana Lacerda foi promovida a bailarina principal da CNB em 1995 e dançou a maior parte do seu reportório, tanto clássico como moderno.
Fazem parte do seu reportório como bailarina solista as obras A Sagraçã o da Primavera (Vaslav Nijinsky), Sonho de Uma Noite de Verão (nas concepções de Gray Veredon e Armando Jorge), Romeu e Julieta (John Cranko), Les Sylphides (Mi kail Fokine), Pedro e Inês (Olga Roriz), A Bela Adormecida (Ted Bransen), Copéli a (John Auld) e A Dama das Camélias (Melmeth Bankan), entre outros.
Ana Lacerda, foi este ano agraciada pelo Presidente da República, Jorge Sampaio, com a Comenda da Ordem do Mérito.