Quem descobre?
Da: LuaDourada:
Ao encontrar um texto antigo, muito interessante, achei por bem divulgá-lo no Urban Jungle para que todos os paineleiros possam opinar e também sensibilizá-los para a diversidade de situações que, sem participarmos directamente somos sempre responsáveis morais.
Uma Mulher Assassinada
Num número de Março de 1965 a revista francesa ELLE publicou uma pequena história que provocou as mais acesas discussões e opiniões. Eis a história:
"Uma senhora casada e ainda muito jovem um pouco abandonada pelo marido demasiado ocupado pela sua profissão, deixa-se seduzir e vai passar a noite a casa do amante situada na outra margem do rio. No dia seguinte, de manhã cedo, para chegar a casa antes do marido que regressa de uma viagem, ela tem que atravessar uma ponte. Mas um louco ameaçador impede-lhe a passagem. Ela corre então à procura de um barqueiro que lhe exige uma certa quantia pelo transporte.
Não trazendo consigo nenhum dinheiro, ela explica a situação; suplica uma ajuda, mas o barqueiro recusa-se a transportá-la sem o pagamento adiantado.
Ela vai ao encontro do amante e pede-lhe o dinheiro, que ele recusa sem qualquer explicação.
Dirige-se então a casa de um amigo celibatário, que mora na mesma margem e que lhe dedica desde sempre um amor ideal ao qual ela nunca cedeu. Ele recusa a conduta reprovável da jovem que desiludira o seu amor.
Ela decide por fim, após mais uma tentativa vã junto do barqueiro, atravessar a ponte e o louco mata-a."
Se hipoteticamente tivéssemos que julgar os personagens (que são por ordem de entrada na história: mulher, marido, amante, louco, barqueiro e o amigo) pela responsabilidade moral, como considerávamos cada um deles numa ordem decrescente?
Ermelinda, 23/9/2006
* Obrigada lua chuackkkk
mas agora não cotes nada. depois de falarmos, publicas os resultados!