a Siníca escreveu este conto erótico... fica como prenda de Natal, a todos quanto visitam este blog! Deliciem-se!
Comecei a escrever uma estória para crianças porque um amigo meu queixava-se que não tinha tempo para os filhos e quis ser simpática, (afinal sou bué disso) assim ele só teria de ler antes de dormirem. Na quinta linha já teria de mudar a coisa...
Na décima já não era para putos, e sim para os pais dos putos:)
Era uma vez ...
Uma Princesa jovem e bela que tinha sido prometida pelo Rei seu pai a um Soberano malvado e já idoso quando atingisse a idade certa.
No dia marcado o Rei manda fazer uma festa enorme com todos os convidados reais dos países vizinhos.
A Rainha que não concordava com este casamento apoiava a infeliz e bela Princesa no seu desgosto de ser entregue a um desconhecido e eis que o baile começa ao som das harpas e a Princesa que todos procuravam com o olhar não aparecia.
O Rei colérico, mandou as aias à ala da Princesa onde esta estava vistosa no seu longo e elegante vestido azul e nas suas tranças negras que, à ordem do Rei desce para a enorme sala onde a música a distraiu e fez os seus brilhantes olhos verdes mirarem os presentes na sala e estacaram nuns olhos azuis que a fitavam encantados com a beleza do sorriso dela; um Conde adúltero, de má reputação, que há muito estava disposto a levá-la para a cama. Fosse qual fosse o sacrifício.
A Princesa era um ser alado que despertava os instintos primários dos homens. Estava encantado com ela e nada disposto a ser passado para trás.
Mexiam com ele aquelas coxas ondulantes e aquela cinturinha de vespa.
O que ele não dava para lhe arrancar aquele longo vestido azul, deixar aquele traseiro despido e dar umas palmadas, de amor, claro!
Queria perder a pouca decência que ainda lhe restava, afundando-se todo naquela vagina que supunha perfumada e linda.
A Princesa nem lhe passava cartão, apenas o olhou despertada pela cor dos olhos desconhecidos e tirava do sério aquele Conde com as mais que muitas tentativas de lhe despertar a atenção.
Só lhe faltou passar num nu completo e agigantar o pénis como que a dizer: "Vês? Nem imaginas o que te quero fazer!"
E ele desejava mesmo fazer-lhe tudo.
Queria pegar-lhe ao colo e acomodá-la bem quieta ao seu alcance. Queria analisar o seu corpo com a lupa dos seus olhos e, sobretudo das mãos dele.
Queria oscultar-lhe a respiração com tentáculos de ventosas. Os seus seios de mel a fazerem-lhe crescer água na boca. Estava todo excitado e piorou dessa sua deficiência quando a viu baixar-se numa vénia e aquele decote deixou adivinhar uns mamilos a despontarem, debaixo do tecido macio, agressivos e convidativos.
Ficou com a cabeça à roda quando ela passava mais perto.
Imaginava possuir aquela Princesa e fazê-la chorar por mais. Sim, muito mais!
Como é triste viver nesta ilusão exclamava o Conde! Aí lançar-se-ia ao ataque daquela vagina desprotegida e pedinchona. "Toma minha bela Princesa, não chores mais!"
O seu traseiro altivo a ditar o início da "caça ao tesouro". Seria o pirata com olho de vidro e cara de mau.
A sua barba meio crescida iria pôr-lhe o sexo em brasa e as coxas a arder.
Lágrimas de dor rolariam pelo seu rosto e ele ficaria indiferente, ainda que com um aperto no coração.
Depois abria-lhe as pernas, em jeitos de vista panorâmica e o seu sexo ficaria erecto de imediato.
Oh maravilha, seria o dia mais feliz da sua vida!
Agarrar-lhe-ia pela cintura e entraria com o seu membro erecto naquelas nádegas de anjo.
Seria um autêntico demónio a rasgar o corpo frágil daquela Princesa.
Ela iria querer ficar com ele ali agarrado para todo o sempre!
A Princesa passava por ele e nem dava pela sua presença, ele não existia, ou então, voava baixo demais para ela. Apetecia-lhe chamá-la e dizer-lhe: "Grande vaca, estou aqui e quero-te muito!"
Mas as palavras enrolavam-se na garganta e sufocavam-no enquanto olhava para aquele corpo a afastar-se cada vez mais.
O seu pénis andava que mais parecia uma ponte móvel, umas vezes para cima, outras para baixo!
Tudo dependia se a via ou não. Era impressionante, toda a gente dava conta de como ele ardia de fome daquela Princesa. Toda a gente menos o estupor da rapariga!
Aquela boca redonda, quase à medida do sexo dele, parecia ter sido inventada de propósito para ele romper por ela adentro, passar-lhe pelas gengivas como se não fosse nada com ele e tocar-lhe nas amígdalas.
Fazê-la sentir o vómito a crescer-lhe e a ameaçar romper.
Parar para desaguar num orgasmo desejado entre o marfim! Perfeito!
Entretanto o momento fatídico chegou, após ter sido tão faustosamente anunciado.
A Princesa aparece de mão dada com aquele tipo horroroso e a bambolear as coxas como se a vida na terra dependesse daquele movimento marcadamente sensual, ondulante, insinuante, como a dizer: "Estás a ver? Agora é que te tramaste!"
Lá nisso tinha razão! Ele ficou roxo, por ela e por ele. Mas talvez mais por ele próprio do que pelo parzinho.
Sentiu os dentes trincarem-lhe as nádegas, as mãos no meio do sexo como a dizerem; daqui não saímos daqui ninguém nos tira. E o quezilento ao lado com a maior cara de parvo.
No chão e nas pedras da calçada mostrar-lhe-ia com quantos bambus se faz um andaime na Ásia e ela havia de gemer. Oh se havia! Então, beijar-lhe-ia pela primeira vez os lábios e trincá-los-ia de modo a magoar.
De modo a fazer com que deitassem sangue. Ela não se havia de esquecer dele. Nunca mais!
Embriagada pela emoção de o ter ali, disposto a partilhar com ela o seu corpo a Princesa diria que ele era o homem mais interessante, sedutor, hipnotizante até.
E a Princesa continuaria a desfiar um terço dos elogios que nem na hora da salvação lhe trariam a redenção.
Chupar-lhe-ia o sangue até à mais pequena gota, deixando apenas laivos de pequeno líquido já seco.
Finalmente a hora da vingança havia de chegar e seria dele, só dele.
E eis que no momento anunciado o Rei oferece a mão da sua Princesa ao Soberano e este cai no chão, quem sabe, o choque da emoção e quando todos os membros reais se aproximam para socorrer o pobre coitado, o Conde agarra na mão da Princesa, com a outra, tapa-lhe a boca para impedir que grite e sai com ela daquela sala, corre num corredor imenso, desce a escadaria de pedra e numa sala fria, atira-a para cima do feno, alimento dos cavalos reais, rasga aquele vestido azul com a fúria de um imenso tesão, morde aquele corpo esbelto e branco que se debate em gestos bruscos e olhando à sua volta, vê as correias dos equídeos, amarra braços e tornozelos com toda a ânsia há muito sentida e possui assim sem ouvir os lamentos da Princesa aquela vagina desejada, numa doce vingança atingindo o orgasmo ignorando-a e mordendo-a, marcando-a da sua raiva e desejo.
Saciado, olha o belo rosto dela banhado em lágrimas de desespero e sofrimento e beija-a contemplando aquele corpo ali todo exposto, diz que a ama e a quer para ele para todo o sempre e fazem amor.
Ainda amarrada para ele, sente um prazer desconhecido e diz que sim, que quer ser dele, assim e de todas as outras formas que ele invente para a amar:)
Sinica
(#30-50)