Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Urban Jungle

pensamentos, divagações e tangas da selva urbana

pensamentos, divagações e tangas da selva urbana

Urban Jungle

20
Jan06

Roçam Roçam!

Cereza

No dia que a Narag me mandou este texto... contou-me que se inspirou nos colegas da escola... bem até consigo imaginar!
O primeiro video que me veio á cabeça foi este: My Humps!

Mas, antessss... uma surpresa para a Narag que ontem andou a noite toda a suspirar pelo mark Vanderloo! Também posso suspirar Narag?




myspace layouts




Elas adoram que eles lhes toquem.</br>
E eles tocam e passam, </br>
Tocam e passam. </br>
Elas roçam, </br>
Elas empurram,</br>
Eles empurram,</br>
Eles roçam.</br>
Eles adoram que elas lhes toquem.</br>
Elas roçam, roçam,</br>
E encostam-se e abraçam-se,</br>
Eles adoram que elas se encostem.</br>
E roçam-se nelas,</br>
E elas roçam-se nele, </br>
E eles contentes encostam-se, </br>
E roçam-se.</br>
E elas querem mais, </br>
Eles querem é encostar,</br>
E elas roçam e roçam sem parar, </br>
E eles encostam-se sem as largar.</br>
Elas adoram poder roçar neles,</br>
E eles adoram que elas rocem com eles.</br>
Roça, roça.</br>
Toca, toca. </br>
Empurra.</br>
Encosta.</br>
Do meio deste empurra, roça, roça,</br>
Deste encosta, toca, toca, </br>
Só se vê sair uma grande fumarada.


by Bárbara Sousa aka Narag </br>
17 de Janeiro de 2006


1shorts.jpg


Whatcha gonna do with all that junk</br>
All that junk inside your trunk</br>

[Fergie]</br>
I'ma get get get get you drunk</br>
Get you love drunk off my hump </br>
My hump my hump my hump my hump my hump</br>
My hump my hump my hump my lovely little lumps

19
Jan06

Lyrics

Cereza
width=100%>align=center>

tori-amos0032 copy.jpg


Adicionei mais uma brincadeira ao blog. No lado direito, sempre que fôr possivel estará a letra da musica que está a tocar no UJ nesse momento. Espero que gostem! Mariquices!

É so acertarem a letra com a música

19
Jan06

Venus e Marte

Cereza
width=100%>align=center>

10women_18 copy.jpg legs copy.jpg



Em tempos lembro-me ter lido (talvez no livro: “As mulheres são de Venus e os Homens são de Marte”) algo como “a comunicação não é aquilo que se diz, mas sim o que o outra pessoa entende”

Nada mais verdadeiro! Senão vejamos:
Quantas e quantas vezes vezes as pessoas percebem de maneira errada o que de facto queremos dizer... Agora imaginem isto entre um homem e uma mulher, ou melhor... um casal. Chega a ser um caos!

Quantas vezes não “torcemos e reviramos” as palavras de maneira a que tenham o sentido que nós queremos.

Ficamos a pensar... o que será que ele/a quer dizer com aquilo? Hmmm se calhar é isto.. na... parece mais aquilo! Bolas que confusão!

E sabem porque? Porque homens e mulheres falam “linguas” diferentes! O ideal seria haver um dicionário Mulher – Homem / Homem – Mulher. Isso sim, facilitava muito a vida a muita gente.

O grande problema é o barulho... acreditem! Na comunicação entre eles e nós há sempre ruído.. até podem ser ruídos apaixonados, mas não deixam de ser ruídos!

Sabem porquê?

Eles dão mais importancia ao trabalho, aos casos do dia a dia. São mais directos e pouco faladores.

Nós não, preocupamo-nos mais com os relacionamentos, com o amor e o dialogo.
Gostamos de falar, ter longas conversas e ajuda-los! Para eles: RUÍDO!

Já reparam num homem stressado e enervado? Metem-se na "concha", e de lá não saem, nem por nada! Amuam. ( Ai onde é que eu já vi isto!? )

Sabem qual é o segredo? Deixem, não liguem, basicamente borrifem-se!
Se tentamos conversar e ajudar, para eles: MAIS RUÍDO!

A não ser que deem o conselho, de maneira a que eles pensem que a ideia foi deles! Isto é extremamente importante! Nunca se esqueçam de os levar pela mão sem eles se aperceberem! É que o ego deles precisa de ser constantemente elevado!

Já nós, apenas queremos falar, falar... claro que nem sempre temos paciência para ouvir aqueles sons que eles transmitem... tipo: “hum hum”, “claro”, “sim”, “a sério?”
E aí?
Claro enervamo-nos e matraquiamos! Para eles: RUIDOOOO!

Meus senhores, digam-me, isto é assim tão dificil de entender? Afinal quem complica as coisas? É que basta falar!

AH, mas mesmo assim vocês adoram-nos certo?


She makes me think of lightning in skies
(Her name) She's sexy!!
How else is God supposed to write
(Her name) She's sexy!!
Move, she wants to move
But you're hogging her, you're guarding her
She wants to move (she wants to move)
She wants to move (she wants to move)
But you're hogging her, you're guarding her (damn!)

Mister! Look at your girl, she loves it!
(Look at her) I can see it in her eyes
She (come here babe) hopes this lasts forever, Hey!!

18
Jan06

Alma Turva

Cereza

Quem nunca se sentiu assim, uma dia? Texinha*

width=100%>align=center>

kepeslap_1236 copy.jpg



Hoje é um daqueles dias carregados.
Um dia em que tudo é cinzento…e a alma turva.
Quero descansar a minha mente de tão inepta que a sinto.

Chove.
Por segundos assalta-me um desespero insano.
Dou comigo a odiar todos…a amar um.
Preciso de dar um nome aquilo que me vai na alma e não consigo.
Não quero pensar em mim... em nenhum tempo.
Na verdade não quero pensar em nada.

Tenho frio.
Comove-me profundamente o olhar daquele cão, à chuva.
Não quero que ninguém me entenda.
Tenho saudades do que não conheço.

Quero que cada coisa esteja no seu lugar...e tu aqui.
Porque será que quero mais?



Tex

17
Jan06

Envelheço quando...

Cereza

A lua mandou-me este mail, e de facto dá que pensar... alias acho que já envelheci e morri, e nem dei por isso! Lol

No fim deixa uma frase em aberto para a terminarem... se quiserem claro, (se é que ainda estão vivos)!


eyes-red.jpg



ENVELHEÇO quando me fecho a ideias novas</br>
e torno-me mais radical.



ENVELHEÇO quando o novo assusta</br>
e a mente insiste em não aceitar.



ENVELHEÇO quando me torno impaciente,</br>
intransigente e não consigo dialogar.



ENVELHEÇO quando o pensamento me abandona</br>
e volta sem acrescentar nada.



ENVELHEÇO quando me preocupo e depois</br>
Culpo-me por não ter tido motivos para me preocupar.



ENVELHEÇO quando penso demasiado em mim</br>
e esqueço completamente os outros,



ENVELHEÇO quando penso em ousar e já antevejo</br>
o preço que terei que pagar pelo acto, </br>
mesmo que os factos insistam em me contrariar!



ENVELHEÇO quando tenho a hipotese de amar</br>
e daí o coração se põe a pensar: </br>
"Será que vale a pena correr o risco?</br>
Será que vai compensar?"



ENVELHEÇO quando permito que o cansaço e o desalento</br>
tomam conta da alma </br>
e ponho-me a lamentar.



ENVELHEÇO, enfim quando paro de lutar </br>
e quando PARO DE SONHAR.....



ENVELHEÇO QUANDO DESISTO DE VIVER....



eyes-green.jpg



Envelheço quando...... (acabem a frase)


Reinilson Câmara (adaptado)



( Respondo já, envelheço quando não gosto de mim )



16
Jan06

Divagações

Cereza
width=100%>align=center>

gillian-anderson_0013.copy.jpg1gillian-anderson_0013.jpg


As pessoas perdem tanto tempo a pensar se devem escolher esta ou aquela pessoa,(seja a nivel de amizade, familiar ou amorosa) mas nunca se lembram de escolher a elas próprias.

Qualquer escolha implica uma renúncia. Ao escolher uma pessoa e desistir de outra, corremos sempre o risco de nos arrependermos. É um facto.

Não devemos nunca comparar, mas sim separar... Não existe uma escolha certa, uma escolha ideal.

Uma vez feita a opção corremos sempre o risco de no futuro, num momento de crise, questionarmo-nos: "Ah... e se eu tivesse escolhido o outra/a"



width=100%>align=center>

3gillian-anderson_0013copy.jpg4gillian-anderson_0013.jpg




Come up to meet you, tell you I’m sorry
You don’t know how lovely you are
I had to find you, tell you I need you
Tell you I set you apart
Tell me your secrets, and ask me your questions
Oh lets go back to the start
Running in circles, coming up tails
Heads on a silence apart

Nobody said it was easy
Oh it’s such a shame for us to part
Nobody said it was easy
No one ever said that it would be this hard
Oh take me back to the start
I was just guessing at numbers and figures
Pulling your puzzles apart
Questions of science, science and progress
Do not speak as loud as my heart
Tell me you love me, come back and haunt me
Oh and I rush to the start

14
Jan06

As Palavras ....

Cereza

Não há maior verdade que esta... Palavras para quê? Sobretudo para quem não as sente!
Um lindo poema da Constancinha!

width=100%>align=center>

PL-PD_P_Cruz_15 copy.jpg

Palavras?
Quem as quer ouvir?
Apetece-me ser surda!
Ora ... Não sei ler.
Palavras?
Para que servem?
Por vezes magoam,
São punhais afiados
Em sonhos já sonhados.
Ficam no ar.... por dizer,
Escritas por quem sabe,
Ditas por quem não sente.
As palavras são fáceis de dizer ,
Mas o mais difícil não é dizer
Mas sim escrever.

Constancinha

13
Jan06

Interpretações

Cereza

Eu achei uma piada enorme a este texto... talvez porque trata de situações que nos acontecem frequentemente no dia a dia.

O toque de uma perna num desconhecido, e ficamos logo incomodados a pensar em mil coisas!

O texto é de um novo paineleiro Paulo Tiago



width=100%>align=center>

21872 copy.jpg


Num dos meus constantes exercícios de pensamento, perguntei a mim mesmo como interpretam as pessoas as atitudes de outrem... Um olhar, um gesto, uma simples expressão são motivos para eu imaginar o que a pessoa estará a pensar, se está a tentar transmitir-nos alguma mensagem, se está a tentar chamar a atenção de alguém ou se simplesmente está a viver despreocupadamente.

Como exemplo tenho a viagem de autocarro na sexta-feira para casa.
Depois de por o saco na bagageira, comprei o bilhete e entrei no autocarro. Havia já bastante gente, e por isso tive que me sentar ao lado alguém, coisa que evito quando posso (como a maioria das pessoas) para ter mais espaço e à-vontade. Sentei-me ao lado de uma rapariga, uma pessoa como qualquer outra ali dentro.

Passado algum tempo do autocarro arrancar sinto que a perna dela vai encostada á minha, ou a minha á dela. Tento não pensar durante 10 segundos, apenas ver o que acontece. Não aconteceu nada, as pernas continuaram juntas. Se já alguma vez acontecera nunca tinha dado conta, mas penso que a maioria das pessoas se remetem ao seu minúsculo espaço no banco, evitando tocar na pessoa do lado, até porque nem sequer se conhece (ou pelo menos é a ideia que eu tenho).

Nas curvas as pernas balanceiam e sempre a tocarem-se. Eu mexo-me, ela desencosta a perna, mas de imediato a volta a colocar suavemente na posição em que estava. Não estão mais para o meu lado nem mais para o lado dela, vão exactamente no meio, mas parece-me que o corpo dela tem uma certa inclinação de maneira que as pernas dela se encostem ás minhas. Isto durante praticamente todo o caminho até Viseu, onde tínhamos que trocar de autocarro.

Quando ia já a sair olhei para trás e senti que ela me olhou, ainda do lugar onde estava, de uma maneira especial, fosse qual fosse essa maneira. Enquanto esperávamos pelo autocarro que fazia a ligação procurei-a com o olhar e encontrei-a a olhar-me.

Não terão sido as minhas interpretações mais que mera imaginação perante uma situação casual na qual a rapariga nunca pensou, quando fazia a viagem a olhar pela janela? Ou será que a perna dela estava encostada á minha intencionalmente? Será que ela estava a olhar para mim, ou estava apenas a olhar para o mundo onde por acaso eu estava naquele momento?

Foi a interpretação que fiz do momento, todos os gestos, atitudes e olhares poderiam ter sido interpretados de outras maneiras…


Paulo Tiago aka [M]orcegoin:Caderno de Apontamentos


12
Jan06

Apoderando-me de ti

Cereza

Espero ter conseguido dar o "ambiente" que este texto do Marco merece... As fotos e a música, tentam acompanhar a sensualidade e erotismo deste trabalho.
O som, marcou uma época que vale a pena recordar.




22316 copy.jpg

Beberei este vinho à nossa saúde

sussurrando o teu nome a cada instante

Beijarei esta noite todo o Universo</br>
revelando ao cosmos o meu sentir</br>
Encantarei as estrelas e a Lua</br>
brilhante ser, majestoso amar</br>
Rumarei por infindáveis destinos</br>
entre o teu ventre e coxas</br>
Caminharei pelo teu corpo</br>
encantado pelos teus inúmeros sonhos</br>
Comendo da tua fruta,</br>
bebendo do teu néctar toda a essência</br>
No teu brilho fico-me,</br>
condeno o meu corpo até ao limite</br>
Extasiado, ofegando,</br>
apoderando-me de ti,</br>
apoderado por ti</br>
Céus…




RichardMurrian copy.jpg quase copy.jpg


Como pode a dor ser tão boa

Como me assolo com a tua vastidão

Nos teus hectares de delírio</br>
Na tua fina flor</br>
O meu Sol rompendo</br>
tuas nuvens, com luz</br>
Garbosa, soberba,</br>
Libido… chamo-te Amor</br>
Brota no meu peito</br>
tudo de ti… e para ti</br>
Em todas as estações,</br>
veremos o mar,</br>
rebolaremos no areal,</br>
atiçando vontades, desejos</br>
Viveremos…</br>
Viveremos…


Marco Neves
08/01/06




flair-golino-01 copy.jpg

Tu vas, tu vas et tu viens

Entre mes reins

Tu vas et tu viens</br>
Entre mes reins </br>
Et je Te rejoins



Je t'aime je t'aime</br>
Oh oui je t'aime</br>
Moi non plus


11
Jan06

Caso de Vida

Cereza

Este é um tema que há devia ter sido tratado neste blog... não o foi, talvez porque nós mulheres tentamos evitar falar neste assunto... Medo, quem sabe!
Este é um testemunho do tamanho do Mundo... De uma coragem inspiradora. Obrigada MMM!

width=100%>align=center>

476716 copy.jpg

Sete horas da manhã.
Sai de casa no seu passo metódico mas desordenado, metida nos seus “jeans” já gastos pelo tempo, uma pólo azul escura e um agasalho pelo sim pelo não, sobre as costas. Vai tomar um café antes de apanhar o autocarro. Não se podia atrasar. Tinha uma mamografia marcada para as 8.30 horas da manhã e havia que contar com o tempo da viagem.

O dia amanhecera cheio de Sol e adivinhava-se o calor que iria cair sobre a cidade. Já no autocarro colocou os “head-phones” e sintonizou a rádio marginal. Como está lindo o dia, pensava.

Chegou antes da hora e às 8.40 foi chamada. Entrou numa salinha onde se despiu da cintura para cima e passou à câmara de tortura como muitas mulheres dizem. Não custa assim tanto, pensava, são só uns instantes.

Pode vestir-se a aguardar ao lado que a chamem de novo para fazer a eco–mamária. Assim fez. Sentou-se num banquinho. Decorou quase todos os pontos daquela salinha minúscula enquanto esperava ouvir o seu nome. Sim, sou eu… faz favor de entrar.

Perguntas sobre a família e o gel fresco na mama escorria. Não se vista, que uma enfermeira vai colocar-lhe um pequenino chumbo na mama para fazer novos exames.
Não se lembra se o Mundo tremeu, se o calor se transformou em frio ou se ainda era a mesma pessoa que tinha saído de casa horas antes. Sim, tudo bem. Chegou a minha vez. Até quando ? perguntava sem intervalos. Não, não vai ser desta ainda. Não, não pode ser, ainda lhe falta tanta coisa para fazer.

Completou o resto dos exames e com uma carta num envelope fechado disseram-lhe para ir o mais depressa possível à medica de família. Sim, iria, talvez… definitivamente depois das férias. Era Verão. Não ia morrer em pleno Verão. Foi de férias. Aproveitou os dias como se todos fossem os últimos, nunca se sabia o que iria acontecer.

Acabaram as férias e tratou de começar a arrumar “coisas”. Organizou papeis, conversou com quem há anos o não fazia, pediu desculpa por alguma dor que tenha causado, sentou-se com o Pai do seu Filho e desejou-lhe tudo de bom e que tomasse conta dele. Falou com o irmão de “homem” para Homem e pediu-lhe que tivesse força e que adoptasse o sobrinho para sempre, enquanto ia fazendo os exames que lhe tinham pedido para fazer.

Sentou-se ao pé do Filho e contou-lhe o que se ia passar. Perguntou-lhe: Quando? Quanto tempo? Que vais ter de fazer? Vais morrer? Explicou tudo e disse-lhe convicta que não, não iria morrer. Tá bem Mãe.

O resultado ela já sabia, mas os médicos precisam sempre de confirmações. Não sei bem para que. Existirá alguém que se conheça tão bem a si próprio como nós? É maligno. Vai ser operada depois de amanhã. Chorou e por mais que tentasse as lágrimas teimavam em não parar.
Como dar a noticia a uma Mãe? Na véspera, encheu-se de coragem e contou. Mãe, vai correr tudo bem, vai ver. Não vai ser desta, ainda.

Chovia. Saiu de casa sozinha. Pegou no saco e apanhou o autocarro. Entrou no Hospital e deu entrada. Tentava acreditar que era ela que ali estava. Pensou no Pai e pediu-lhe que tomasse conta dela, como o fazia quando ela era pequena. Tentou ser forte e de uma certa maneira conseguiu. Foi operada de manhã, bem cedo. Acordou cheia de frio e a rir. Acabava de chegar de um local onde todos sorriam e lhe acenavam dizendo até um dia destes …
Ao fim de quatro dias pegou de novo no saco e sozinha abandonou o hospital de regresso a casa.

Chegou sorrateira a quimioterapia e com ela adoptou um ar radical e passou a gostar de chapéus. A seguir a radioterapia e … assim passaram-se quase cinco anos. Ainda hoje tem a sensação que tudo foi um sonho menos bom. Apenas se lembra que não o é, quando se vê nua à frente de um espelho ou tenta estender a roupa e lhe dói o braço ou quando “foge” de alguém por ter medo de não ser aceite.

Quando tenta ser corajosa e se lembra que já não tem quem mais amou. Mas rejubila por ver tudo o que fez nestes quase cinco anos, porque teve o privilegio de ver o Filho crescer, de criar laços com pessoas que lhe aconteceram durante esse percurso. De continuar a ver o Sol e a chuva quando cai. De se poder agasalhar quando o frio aperta e passear ao longo da praia com o vento a bater-lhe na cara. De sentir o coração bater por se apaixonar e ferver de alegria por o sentir. Poder agradecer todos os dias que já passou sem pensar que existe o amanhã. Hoje é hoje e logo se vê. Talvez seja uma vencedora, talvez mas se o é, a todos que a rodeiam o deve. Obrigada

E a todos que me lerem, força e em especial para as MULHERES tomem conta de vós, não adiem, não tenham medo porque ser MULHER é ser Forte, é ser capaz, é ir sempre mais longe e NUNCA desistir.

MMM

1436578sonjawittke1 copy.jpg

"Tough, you think you`ve got the stuff
You`re telling me and anyone
You`re hard enough

You don`t have to put up a fight
You don`t have to always be right
Let me take some of the punches
For you tonight


Listen to me now
I need to let you know
You don`t have to go it alone


And it`s you when I look in the mirror
And it`s you when I don`t pick up the phone
Sometimes you can`t make it on your own..."


Mais sobre mim

Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

Arquivo

  1. 2007
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  14. 2006
  15. J
  16. F
  17. M
  18. A
  19. M
  20. J
  21. J
  22. A
  23. S
  24. O
  25. N
  26. D
  27. 2005
  28. J
  29. F
  30. M
  31. A
  32. M
  33. J
  34. J
  35. A
  36. S
  37. O
  38. N
  39. D
  40. 2004
  41. J
  42. F
  43. M
  44. A
  45. M
  46. J
  47. J
  48. A
  49. S
  50. O
  51. N
  52. D