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Urban Jungle

pensamentos, divagações e tangas da selva urbana

pensamentos, divagações e tangas da selva urbana

Urban Jungle

12
Mar06

Dor

Cereza

Encontrei esta frase no blog de uma amiga "Of Dream and Drama"... chamou-me a atenção... porque nada é mais verdadeiro...




"...E a dor, afinal, é o mais individual poema de amor."



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I'm so tired, of playing
Playing with this bow and arrow
Gonna give my heart away
Leave it to the other girls to play
For I've been a temptress too long

Just. .

Give me a reason to love you
Give me a reason to be ee, a woman
I just wanna be a woman




Vale a pena visitar o blog da Sukkub... Of Dream and Drama

10
Mar06

Huanted!

Cereza

Ora aí está algo que faltava no blog... uma história fantasmagórica. A experiencia é da Queen


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Estive a pensar se escreveria este texto ou não e se sim, como o fazer... e mesmo assim, corro o risco de ser considerada maluca. (Mais ainda!) :)
Vá, fora de brincadeiras... este é um assunto como muitos outros, sobre algo que é falado desde tempos remotos, com mais ou menos importância; isto, dependendo de quem leva a sério, ou não.
Então, cá vai...


No mês passado, uma grande amiga minha combinou comigo uma ida a Coimbra por 3 dias, não só com o intuíto de uma pequena mudança de ares, como fazendo também parte de um projecto para ganharmos um dinheirito extra. Consistia em irmos para uma casa antiga, desabitada há 9 anos, situada na zona histórica, para darmos uma limpeza, abrir janelas, dar um arzinho habitado.
A casa tem cinco pisos e estava, obviamente, coberta de pó e cheirava imenso a bafio. A dona da casa, uma pessoa já de idade avançada, tenciona pô-la à venda brevemente, daí querer que lhe déssemos uma “desempoeirada” geral. Até aqui tudo bem. A zona era gira, sossegada, com mais prédios antigos e recuperados à volta, um cafézinho simpático e uma vez descendo a rua e passando pelas arcadas, estavamos no meio de todo o tipo de comércio local e ruas simpáticas.


No 1º dia chegamos já ao anoitecer, estivemos a dar uma olhadela geral, não só para nos familiarizarmos com a casa e ver o que seria necessário em relação às limpezas, como para escolhermos um quarto onde “acampar”. Resolvemos ficar com o da dona da casa, por ser mais amplo e menos atravancado de móveis.
Já nessa altura, havia uma sensação de que talvez a casa não estivesse assim tão desabitada...


Começamos por limpar a casa de banho e a arrecadação ao lado e, a seguir, fomos dar uma voltinha e escolher um restaurante para jantar. A seguir, fomos para casa dormir, pois tínhamos muito que fazer no dia seguinte. A minha amiga adormeceu primeiro e eu mantive-me acordada bastante tempo, não só porque estranhava a cama, mas também tinha a sensação de que não estavamos sozinhas ali dentro. Acabei por conseguir adormecer, mas não foi propriamente um sono repousante.


No dia seguinte, pegamos na tralha e resolvemos começar pelo último andar, o sotão. Para a tarefa ser menos monótona, levei também o leitor de CD’s portátil, as colunas que havia comprado no fim-de-semana anterior e dois CD’s de Depeche Mode. Pousei aquilo em cima de um móvel, liguei e dei então início à limpeza. A primeira canção decorreu bem, mas a partir da segunda, aquilo começou a dar problemas, género encravar a meio, ou saltar faixas, até acabar por se silenciar. Fui ver o que se passava. O CD não estava riscado ou algo do género, as pilhas eram novas, o equipamento também e tinha funcionado tão bem durante a viagem, que não percebi o que se passava. Voltei a ligar aquilo e desta vez, desatou a dar problemas logo na primeira canção, outra vez a encravar, a dar sinais de ir avariar e acabou por se “calar” sozinho. Eu já resmungava, porque aparentemente, estava tudo bem e não entendia o que estava a acontecer. Acabei por desistir. Mais tarde, fiz a experiência de usar o leitor fora da casa e este funcionou bem... o que me fez pensar que a entidade não tinha os mesmos gostos musicais...!


Ao fim da tarde, entramos no quarto do 3º piso, acendemos a luz... e notamos variações de temperatura lá dentro, a luz a tremelicar e a faíscar de vez em quando e a nítida sensação de que não estavamos sós. Chegamos a considerar que era ali o foco principal. Era incómodo, ao ponto de começarmos a trocar impressões, coisa que havíamos evitado um pouco desde que tínhamos chegado à casa. A minha amiga, muito calma, disse: “Acho que este era o quarto dos sogros da dona da casa. Provavelmente, o que aqui anda deve ser a sogra dela, um tanto contrariada por estarmos a invadir o quarto. Coisa que acho natural, porque também eu me chatearia se visse pessoas no meu quarto a mexer nas minhas coisas...”


Ah, devo esclarecer que tanto a minha amiga e eu somos sensitivas, embora a percepção de cada uma seja diferente da outra.
A cena que mais me impressionou foi à noite, na altura em que estavamos a descansar no quarto por baixo desse. Estavamos a conversar e a aquecer os pés no aquecedor, quando de repente, ouvimos o som de passos no quarto de cima. Olhei para cima, num misto de espanto e impressão (senti os pêlos da nuca a arrepiar) e nisto, a minha amiga disse: “Ainda bem que estás aqui para comprovar isto. É que houve uma altura em que foste lá abaixo à cozinha e ouvi os passos lá em cima. Se não soubesse que estavas lá embaixo, pensaria que andarias por ali.”
Ao contrário do que se vê nos filmes, nenhuma mostrou interesse em ir lá acima ver o que se passava. Passou-me pela cabeça agarrar na máquina fotográfica e ir tentar a sorte, mas a coragem falhou-me. Ainda comentei: “Sabes, uma coisa é ver estas cenas nos filmes, outra, ao vivo... isto faz-me impressão. É a primeira vez que passo por uma destas...”


Nessa mesma noite, também me vi doida para adormecer, porque a sensação de uma presença a mais estava um pouco mais forte, embora, felizmente, não ficasse por muito tempo. No dia seguinte, ainda consegui dar um tom de brincadeira, ao dizer “Olha, tivemos uma visita aqui no quarto, já tu dormias...”
A resposta foi: “Pois, é natural que tenha vindo.”
Ao fim de um tempo, fui-me habituando àquilo, pois, das duas, uma: ou andaria impressionada os dias todos, ou passaria a encarar a sensação como se de algo normal se tratasse.


Como é meu costume fazer, por acaso.


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Queen_Akasha







08
Mar06

Sofrimento ....dieta....

Cereza

Ai o que eu me ri, ao ver este video ( já retirado ) e este texto da Majoca... Raios... ela tem um sentido de humor e boa disposição, inigualável!

Quem disse que as gorditas não são desejadas? ui ui... um texto apropriado para o Verão que se aproxima a passos largos! Divirtam-se, porque vale a pena!



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Muitos e muitas de certeza poderão perceber o suplício que é olhar para uma balança diariamente.


Claro que a balança só vai confirmar aquilo que meu espelho me oferece.


Guerra diária...gostar de mim tal qual sou. Mas a vaidade impera e teima em ver os montes e vales que observo em cada lado de meu corpo. Não vamos discutir que há alguns ( formas de relevo ) particularmente apetecíveis, mas essa certeza atenua-se quando eu olho os locais impróprios onde aparecem.


Não interessa aquilo que nos dizem quando o nosso diálogo se faz só com o amaldiçoado espelho. Podemos sorrir, podemos colorir, podemos mostrar o brilho que vem de dentro, mas ele só nos transmite a grande realidade....peso a mais.


Milhentas ideias vão aparecer para alterar a situação. Desde o querido e bendito ginásio ( que todos sabem que amo) até ao simplesmente passar fome.


Digamos que depois de um dia santo de trabalho apetece chegar a casa e mimar nossa boca ( estou a falar de comida) nossas glândulas gustativas, com alguma iguaria assaz eficaz.


Aí não há vontade que resista. Decididamente, na falta de algo melhor vai ser a comida a razão do meu bem estar moral e físico.


Com isto estou lixada (desculpem a expressão).


O tal senhor ....o espelho ... vai contribuir para eu me sentir frustrada ( até parece um estudo de...não liguem), mas o certo é que começa o suspirar contínuo pela praia, sol , mar!!! Aí, nossa vaidade está no auge...remédio santo para falta de apetite e mais se juntar aquela sensação boa de que algo pode acontecer com o calor do sol.


Perdi-me nesta divagação ...neste tormento!


Mas de certeza que estou em guerra hoje!!

Saboreiem o vídeo que acompanha meu desabafo :P

Bejocas doces …mas por pouco tempo que vou cortar neles…os doces:P


Majoca




07
Mar06

Um lapso de tempo

Cereza

Ai como o amor é lindo!!! ops... Tex eu sei que é apenas um conto! muahhhh


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"You said when you were with me that nothing made you high.
We drank all night together and you began to cry so recklessly.
Baby, please, don't take my hope away from me.
...
Every night on sep'rate stars, before we go to sleep, we pray so breathlessly.
Baby, please, don't take my hope away from me."


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A tarde estava morna e silenciosa.
Parei por um momento e enquanto olhava em redor vi-o. Estava muito perto de mim.
Com imensa tranquilidade, fitou-me. Os olhos dele tinham um brilho que eu nunca
tinha visto.
Quis aconchegar-me naquele olhar que me incendiava. Ele percebeu e sorriu.
Aproximou-se. Sacou de um cigarro e pediu-me lume. Quase soltei uma gargalhada.
Eu, só tinha uma pequena caixa de fósforos. Estendi-lha. Ele aceitou.
Tirou um fósforo com vagar, transformando o gesto numa espécie de ritual.
Quando o fósforo se incendiou, aproximou-o do cigarro e ficou ali, quieto, a
olhar para a chama.
Olhei-o, deslumbrada. E em momento nenhum esquecerei aquele olhar. Profundo, que
permanecia…
Após alguns segundos, acendeu finalmente o cigarro.
Eu, apenas desejei dissecar a sua existência.
Bastava uma palavra. Um gesto. Um lapso de tempo.


Tex 10.02.06

04
Mar06

O meu amor

Cereza

Eu não resisti... sou assim... meto uma coisa na cabeça, e por mais que a minha cabeça diga que está errado, o coração diz o contrário.. e vence sempre!
Aqui ficam duas fotos do meu grande amor... O meu SOBRINHO! Tem 3 anos, e já deu a volta á cabeça da tia. Ai é tão lindo! Não é parecido comigo? LOL


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02
Mar06

Eles são tudo!

Cereza

De facto as crianças são tudo! A Bonecarussa escreveu sobre elas.


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Eles são tudo. E ponto final. E quando nós nos apercebemos disso, não há nada que nos impeça de querermos vê-los crescer, mesmo que estejam a dormir.

É nessa altura que eles são mais nossos, que não se dispersam nas brincadeiras, não querem ver televisão, não querem comer doces, não querem nada. A respiração deles enquanto dormem, silenciosa, é como um pedido, um chamamento, para ali ficarmos a amá-los, em silêncio também, de forma não perturbadora. E então, são tão nossos apertamos-lhe a mão, quentinha, eles mexem-se suavemente na cama, viram-se um pouco a acomodarem-se e ali estamos nós, como burros a olharem para um palácio, o mais lindo palácio do mundo e fomos nós que o fizemos e é nosso

Fazem-nos ter arrepios de medo e acordamos a meio da noite só para os vermos dormir e termos a certeza que estão bem.

E crescem. E nós sofremos a cada dia que passa por não termos visto a descoberta que fizeram ao perceberem que já se sabem calçar sozinhos ou quando produzem dezenas de riscos coloridos num papel e dizem com um ar triunfal, ufano e satisfeito Toma, és tu! E afinal até encontramos semelhanças nos riscos e em nós, e somos mesmos nós, tão lindos que somos aos olhos dos nossos filhos. E quando acontecem estas coisas, nós crescemos e ficamos com vontade de festejar não sabemos bem o quê, mas a nossa alegria interior é tão grande e eles são tão pequenos, tão desprotegidos, será que estamos a prestar-lhe a segurança que merecem e eles merecem tudo, demos-lhe vida e dávamos a vida por eles.

E continuam a crescer e cada dia que passa é um mundo e nós vamos percebendo que não vimos o mundo. E sentimo-nos perdidos entre vários mundos, com certezas absolutas do mais importante dos mundos: é ele. Mesmo que não reclame por nós, interiormente sentimos a sua falta e a falta que lhe fazemos e choramos por dentro e transformamos as lágrimas em prendas, quando o que eles queriam era passear de mão dada, era que os fossemos buscar à escola, para nos mostrarem aos amigos e provar que aquele pai e aquela mãe são efectivamente os mais bonitos pais e mães de todos os miúdos daquela escola e arredores, porque se para nós eles são o néctar da existência, para eles, nós somos os melhores e os maiores e eles fazem questão de mostrar isso mesmo aos amigos e de os fazer invejar aquela mãe e aquele pai, que é deles e de mais ninguém.

E continuam a crescer. E os dias passam e nós sentimos na pele o crescimento deles e surgem espaços vazios que só podem ser preenchidos com brincadeiras deles e palavras ainda mal aprendidas e beijos lambuzados de chocolate e imitações dos nossos gestos e quererem vestir a nossa roupa e exigirem que sejamos da idade deles para brincarmos também. E é tão bom não nos lembrarmos que estivemos o dia todo preocupados em não rasgar as meias, mas quando os vemos ao fim do dia, caímos de joelhos para aquele abraço, em que lhe queremos dar tudo e dizer que, se depender de nós, damos-lhe o mundo e roubamos a lua para que ele possa brincar com ela a noite toda.


Bonecarussa

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