Agradecimentos.
Ainda o almoço... O Abel quis agradecer a vossa simpatia ao comentarem o poema que ele me mandou. Acho que temos mais um novo bloguista. pelas nossas bandas.
O coro melodioso que até mim chegou
Trouxe sinfonia que me entusiasmou.
Mau abalado coração
Resolveu dar uma explicação
Namibe, deserto onde nasci
Sol e maresia abundam por ali
Nu nadava na enseada que era grande
De seu nome, era mas já não é Alexandre.
Articulava fantasmas que se mantêm de pé
E naquele dia, estava na amena Nazaré!
Até o chocolate lembrou gente que não estava
E que agora até na Suiça habitava.
Pescadores eram meus pais
Tal como nesta Vila foram tantos
Agora são recordações banais
De vidas doridas, em poesia, encantos.
Claro que a Musa ajudou no esquema
Pelos traços da minha gente morena
Trazendo à memória coisas guardadas
Que quero tanto, agora reveladas.
Bondade a vossa pelo elogio carinhoso
E a simpática Cereza não rejeitou, na selva, a participação
Por isso meu humilde corpo flecte por tamanha ovação
Não habituado na descoberta deste desvio fabuloso.
Abel