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Urban Jungle

pensamentos, divagações e tangas da selva urbana

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14
Mar06

Cientologia Parte II

Cereza

A Igreja é ainda acusada de estar ligada a acontecimentos menos claros: extorsão de dinheiro, práticas de "lavagem cerebral", burla, roubo, intimidação, "lavagem de dinheiro" e fraude fiscal.




(J.Travolta, seguidor da Cientologia)




A Igreja dedica-se à 'limpeza' espiritual da pessoa e tem um plano total de cura que pode custar entre 30 a 60 mil contos e... vários anos de vida. Os membros contraem frequentemente empréstimos (que por vezes levam à ruína financeira) para pagar os seus cursos. Estes cursos são em número bastante elevado (mais de 100!) e abrangem variadíssimos temas.



O procedimento usado pela Cientologia é, talvez, semelhante ao de muitos outros novos movimentos religiosos. Os seus alvos preferenciais são os marginalizados, os descontentes da sociedade, os solitários, todos aqueles que se confrontam diariamente com problemas sociais e/ou pessoais e que procuram uma solução que não encontram por outros meios. Isto abrange não só as camadas mais desfavorecidas da população, mas efectivamente estende-se a todos os extractos sociais.



As dúvidas não são bem-vindas dentro da Cientologia. Quem faz objecções é catalogado como subversivo, podendo mesmo ser considerado "Pessoa Supressiva", ou seja, excomungado da Igreja, não podendo estabelecer comunicação com qualquer cientologista.



A Cientologia e o cristianismo


Embora haja por parte dos cientólogos considerável esforço em conciliar os ensinos de Hubbbard com o cristianismo (como se vê em diversas das suas publicações, como, por exemplo, Cientologia e a Bíblia), a verdade é que existe um enorme disparate entre a Palavra de Deus e os ensinos de Hubbard. Vejamos alguns:



Deus


Devido ao seu caráter eclético, a Cientologia tem procurado, nos últimos anos, assim como a Maçonaria, designar Deus simplesmente como "Ser supremo", "Força de vida", a fim de facilitar a entrada de pessoas de qualquer segmento religioso. Adoptam, ainda, a posição politeísta: "Existem deuses que estão acima de todos os outros deuses, e deuses além dos universos". Em toda a Bíblia encontramos uma afirmação inflexível a favor do monoteísmo e da singularidade do Senhor Deus (Is 43.10,11; 44.6,8; 45.5, 21,22). O apóstolo Paulo é muito claro e enfático ao afirmar que, no que diz respeito ao mundo, "há muitos deuses e muitos senhores, todavia, para nós há um só Deus, o Pai de quem são todas as cousas e para quem existimos; e um só Senhor, Jesus Cristo" (1Co 8.5,6).



O lugar de Cristo


Hubbard formou o pensamento da Cientologia sobre Jesus Cristo tomando emprestado o mesmo ensino do Budismo, do Hinduísmo, do Taoismo e do Judaísmo: "teoria moral", que defende a ideia de que Jesus é apenas um exemplo de fé, de moral e de conduta. "Nem o senhor Buda e nem Jesus Cristo eram 'espíritos operativos' (do nível mais elevado), de acordo com as evidências. Eram apenas uma sombra limpa acima".
Não compactuamos com esses ensinos da Cientologia, pois a Bíblia proclama que Jesus é o Filho de Deus, sendo vero e eterno Deus, de uma só substância com o Pai e igual a Ele.



O único mediador entre Deus e os homens. Em todo o registro da vida do Senhor Jesus Cristo em suas palavras e acções, encontramos sua singularidade. No livro de Atos, Ele é chamado, muitas vezes, de o "Santo", o "justo" ( Is 9.6; Jo 1.1, 18; 8.58; 20.28; 1Jo 5.20; Fp 2.6; 2Pe 1.1; Hb 1.8-12; Tt 2.13; Rm 1.3,4; 1Tm 2.5; 1Pe 2.22; 1Jo 3.5; Hb 7.26; At 2.27; 3.14; 4.30; 7.52; 13.35).



Hubbard fez várias declarações infundadas sobre Jesus. E uma delas foi que "Jesus era membro da seita dos essênios, que cria na reencarnação". Os essênios tinham um sistema de vida profundamente ascético, alimentavam-se frugalmente e possuíam um "Manual de Disciplina" que estabelecia regras para a vida da comunidade quanto ao que se podia comer ou não. Não aceitavam o sacrifício de animais. Impunham o celibato para seus membros, entre outras crenças. Basta uma leitura imparcial das Sagradas Escrituras para vermos que Jesus não era um "essênio". Jesus não se apartava do povo, não tinha restrições quanto à comida, chegando ao ponto de ser acusado pelos judeus: "Veio o Filho do Homem, que come e bebe, e dizem: Eis aí um glutão e bebedor de vinho, amigo de publicanos e pecadores!".



Os "essênios" primavam pela pureza exterior. Ao serem os discípulos acusados de comer sem lavar as mãos, Jesus os defendeu, dizendo: "Convocando ele, de novo, a multidão, disse-lhes: Ouvi-me todos, e entendei. Nada há fora do homem que, entrando nele, o possa contaminar; mas o que sai do homem é o que o contamina" (Mc 7.14,15).



Os essênios não criam na ressurreição do corpo. Não podiam harmonizar a ideia de um espírito puro reunido a um corpo de substância material, já que esta era má. Ao contrário, Jesus ensinou claramente que lhe era necessário sofrer muitas coisas e, por fim, ressuscitar: "Ao descerem do monte, ordenou-lhes Jesus que não divulgassem as coisas que tinham visto, até o dia em que o Filho do Homem ressuscitasse dentre os mortos" (Mc 9.9).



Jesus opôs-se à reencarnação (Jo 9.1-3) e ensinou a impossibilidade de qualquer pessoa se salvar por ela (Mt 25.34, 41, 46). Em lugar de ensinar a preexistência de todas as almas, como é próprio da Cientologia, Jesus afirmou que era o único que preexistiu de facto, e não estava num estado reencarnado: "Vós sois cá debaixo, eu sou lá de cima; vós sois deste mundo, eu deste mundo não sou" (Jo 8.23). O homem não veio de uma "estação de implante" de outro planeta. O homem é deste mundo, unicamente da terra. O género humano começou na terra, com a criação de Adão.





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(Michael Jackson e Lisa Marie Presley)


EM SÍNTESE


Cientologia é uma pseudo-ciência que por meio de técnicas psicoterapêuticas afirma poder despertar nos seus adeptos a consciência de sermos seres imortais dotados de poderes semelhantes àqueles dos deuses da mitologia da antiga Grécia.
Com um pesado emprego das técnicas de "vendas forçadas", os "crentes" são levados a frequentar cursos e a receber sessões de psicoterapia chamada "auditing". Para pagar estas sessões os membros encontram, com frequência, sérios problemas financeiros; enquanto a seita se apresenta como uma religião para não pagar impostos.



A finalidade destes cursos e sessões de "auditing", seria de livrar a mente dos traumas surgidos no passado e a procura destes, os quais se encontram sobretudo em "vidas passadas", algumas de até milhões de anos atrás.



Vanessa



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