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Urban Jungle

pensamentos, divagações e tangas da selva urbana

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Urban Jungle

07
Abr05

Be wild!

Cereza

Ai, começou a Primavera! Born to be wild!



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De repente a sucessão de posts no bbb deu-me, finalmente, a inspiração que me faltava para pegar no texto que precisava escrever exactamente agora. Aliás, para fazer justiça, além dos textos os comentários, nomeadamente o do meu querido amigo Watergod.

Aquela fotografia da morena belíssima é, foi, como um reencontro com o meu fascínio, já que é absolutamente assim que convivo com as imagens da minha perdição.

O texto seguinte, Missing, chocou-me imenso porque, mais uma vez, é demonstrada a profunda incompreensão acerca do que é realmente viver que tanta gente manifesta.

Mas, começando pelo princípio, eu desejaria transmitir que, em minha opinião, aquilo que realmente importa é o desejo. O desejo será a impulsão total das nossas vidas. Muitas vezes nem nos damos conta do que estamos a dizer quando expressamos, por exemplo: - tinha tanta “vontade” de viver! ...A vontade de viver, o desejo de viver, a mesma coisa, não é? Agora, ninguém tem vontade de viver apenas para cumprir com o nine to five habitual.

O desejo impulsiona a acção. A acção demonstra-nos vivos, imensamente vivos. Estarmos vivos é desejar.

É completamente errado, portanto, escamotear o desejo em função do anti clímax que resulta duma separação. Quando nos separamos, em vez de ficarmos a curtir uma trombose (sic Pedro Tochas) devemos é iniciar a progressão no sentido da próxima oportunidade de desejo.

E não é que há imensas? Aquela morena fugidia que deixamos de assediar apenas porque começamos a atribuir importância ao investimento na nossa relação constante, a colega de trabalho que cruza as pernas (ai, recordo-me do basic instinct) e as descruza furiosamente sempre que nos sentamos à nossa mesa, curiosamente mesmo em frente à dela, e nos envia aquele olhar impenetrável que aprendeu nos mais carismáticos momentos de cinema romântico de filmes imemoriais, ou mesmo a menina da caixa do supermercado que sempre nos sorri amplamente quando nos vê passar pela caixa a embalagem de um artigo íntimo feminino que, a custo, enfim, a nossa convexidade doméstica e “domesticadora” lá nos convenceu a incluir na lista de compras.

Assim, não há que perder tempo. Não deixem para amanhã a morena, a colega ou a menina da caixa do supermercado que podem convidar para jantar hoje. É fácil, muito fácil. Quem consegue resistir a um convite destes desde que antecipado pelo aviso de que terminamos uma relação ? Há uma espécie de solidariedade “intrassexual” que desperta o SIM quando dizemos que acabamos uma relação. Eu por mim, gosto de aproveitar-me disso.

O melhor sexo é o “break sex”, acreditem. Além de evitar o profundo aviltamento da pele que resulta sempre da interrupção de uma actividade sexual saudável, o “break sex” contém em essência, no seu conteúdo, todos os condimentos das histórias de aventura aos quadradinhos da infância. É emocionante olhar para uma pessoa que ainda ontem só conhecíamos completamente embalada em artigos têxteis com marca de maior ou menor reputação, desta vez completamente despida, quer de indumentária, quer de preconceitos. Não conseguem colar o “suspense” das histórias de aventuras em que o herói é emboscado, naquele local ermo e se aproxima, sem saber de nada, da hora D da sua afirmação, ao “suspense” da revelação de uma nudez (duma certa forma de ermos locais, também) completamente inesperada, de 24 horas? Pois a mim provoca-me o mesmo tipo de reacção ao nível de todas as dermes.

Claro que não desejo que encontrem espaço para imitação no que refere ao desempenho ou estilo de vida a que concorrem mas, por favor, encontrem momentos de reflexão e retirem ilações da emoção que lhes suscita pensarem nisto.

Absolutamente imbuído da mais terna loucura, abraço-os copiosamente,

Este V/ anjo



Maslow


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